terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Espírito de Natal

A equipa do Bairradices deseja-lhe Boas Festas... E sugere-lhe o seguinte:




Nunca falámos tão sério por estas bandas, mas há coisas que são sérias mesmo.

Bairradinos, evitem o consumismo exagerado. Se não conseguirem comer um leitãozito nesta quadra, fiquem-se pela cabidela...

Boas Festas

* Este postal electrónico de Natal foi realizado no âmbito da cadeira de Projecto II, do curso Design da Universidade de Aveiro. Este postal visa os problemas do excesso de consumo que se vão apoderando desenfreadamente da nossa sociedade, tendo por base o conceito de prosumer.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O brasileiro "Estadão" falou do nosso leitão

O "irmão" Dias Lopes, "Jornalista" do jornal "O Estadão", acaba de ver editado o seu trabalho naquele “ícone” da imprensa brasileira, mostrando uma visão curiosa sobre o leitão da Bairrada, vinhos e restaurantes da zona. Bem, o melhor é não dizer mais nada e estender o tapete… O comediante hoje é ele, que até descobriu que “sandes” é o aportuguesamento do inglês sandwich. Bem, deste lado do oceano eu tento empatar a jogada e digo-lhe que quando o Pedro descobriu aquele pedaço, numa das sestas que fez por terra de Vera Cruz, foi surpreendido pela queda de uma pirinha, bem ao seu lado. A malta, “dada aos aportuguesamentos”, decidiu juntar cachaça e na falta de nome mais pomposo chegou à conclusão que podia inverter a construção frásica, bem ao estilo inglês, se a Pirinha Cai, a gente muda e fica Cai Pirinha. Boa!!!


Não sei porquê, mas depois deste texto fiquei com vontade de fazer uma dissertação sobre os efeitos benéficos do Guaraná para a saúde, mesmo à distância.


Boa leitura, aqui fica a pérola do “Estadão, que se transcreve na íntegra e sem correcções:


“Um leitão ameaça o reino do bacalhau"


- Ninguém é capaz de informar em Portugal a localidade onde se assou o primeiro leitão no forno de broa, para vendê-lo em pedaços tenros e não tão gordos, com a pele estaladiça, acompanhado de batatas cozidas ou fritas, salada de alface e gomos de laranja. A única certeza é que isso começou na região da Bairrada, situada no centro do país, a oeste da Floresta Nacional do Bussaco. Reivindicam sua paternidade as cidades de Mealhada, Águeda e Anadia; as freguesias de Aguada de Cima e Covões. Hoje, o leitão assado, que fatura cerca de 200 milhões por ano, não se restringe à Bairrada, onde mais de cem restaurantes o servem aos sucessivos batalhões de forasteiros que aparecem para saboreá-lo. Boa parte funciona na Mealhada, às margens da EN 1, a rodovia que liga Lisboa ao Porto. A especialidade é encontrada à venda do Minho ao Algarve.


O primeiro restaurante a assar - e não a inventar - o leitão à bairrada abriu a porta em 1949. Funciona até hoje no mesmo endereço, junto à EN 1, na Mealhada. Seu fundador, Álvaro Pedro, o "Pedro dos Leitões" (1903-87), inicialmente vendeu sandes (aportuguesamento do inglês sandwich) à base do extraordinário pão local e de carne suína. Mas logo diversificou o cardápio, incluindo outros derivados do porco, ou seja, açorda, cabidela, costeleta, lombo e rojões. Desde o início, porém, a estrela maior foi o leitão à bairrada. A casa tem capacidade para 430 pessoas. Quando morreu, aos 84 anos, "Pedro dos Leitões" havia se transformado em homem muito rico. Idêntico sucesso alcançou o vizinho "senhor Sarmento", como a clientela o trata, dono da Meta dos Leitões, com 300 lugares. Em menos de 30 anos, ele não só abriu outros restaurantes como adquiriu 60 hectares de vinhas na Bairrada e o dobro disso no Alentejo, para elaborar brancos e tintos. Inicialmente, destinou-os ao consumo próprio, mas desde 2005 os distribui em todo o país. A prosperidade se alastra aos demais estabelecimentos similares da região, inclusive a Casa Vidal, localizada na freguesia de Aguada de Cima, cujo proprietário já esteve mais de uma vez em São Paulo, assando para conterrâneos saudosos de sua arte. Pela alta qualidade também se destacam a Churrascaria Rocha, na Mealhada, e os restaurantes João dos Leitões, na Piedade, em Águeda, e o Mugosa, de Sangalhos.


O preparo do suíno foi regulamentado pela Confraria Gastronômica do Leitão da Bairrada, com sede em Sangalhos. As raças eleitas são duas: bísaro e malhado de alcobaça, cujos animais têm pernas altas e orelhas caídas, crescem e engordam lentamente, formando mais músculo do que gordura. Alimentam-se apenas de leite materno. O abate acontece quando o suíno alcança entre um mês e mês e meio, e pesa entre 7 e 8 quilos. Assam-no atravessado de uma ponta a outra por longo espeto. Um dos truques é borrifá-lo com vinho branco da Bairrada, a fim de deixar a pele estaladiça e impedir que arrebente. O forno deriva do utilizado para fazer broa, o pão de farinha de milho.


A Confraria Gastronômica do Leitão da Bairrada também instituiu um ritual para servir a especialidade que protege e difunde. Nas refeições solenes, manda apresentar o suíno inteiro aos presentes, depois de assado. A seguir, a cabeça é separada com as bordas de um prato, não com a faca. Se o procedimento não exigir grande esforço, é sinal de que o leitão está no ponto. Saboreia-se a iguaria lusitana acompanhada dos espumantes bairradinos. As vinícolas da região estimulam essa parceria. Algumas, como a Caves Aliança, incorporaram o leitão ao cardápio dos banquetes em suas instalações. Só este ano, a Caves Aliança já mandou assar e servir 2 mil. Mario Neves, presidente da empresa, entusiasma-se com o sucesso. Ele está convencido de que o leitão ameaça desbancar o bacalhau como símbolo da gastronomia portuguesa”.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ameaça de Bomba na Câmara da Mealhada

A ameaça de que existia uma bomba na Câmara da Mealhada fez parar o trânsito e os funcionários da autarquia na tarde da passada quarta-feira.

Há quem diga que tudo não passou de um mal entendido ou de um claro erro de interpretação, uma vez que o boato surgiu quando o presidente, Carlos Cabral, depois de concluir o Orçamento e Plano de Actividades para o próximo ano exclamou: "Epá isto vai ser uma bomba". E o pânico instalou-se.

Outra versão, embora igualmente oficiosa, dá conta que alguém teceu mesmo elogios bombásticos aos novos dois elementos femininos do executivo, apelidando-as de "dinamite", mas isso "são bocas de gente de rastilho curto", disse fonte próxima destas duas "bombas".

Com ou sem bomba e mais ou menos orçamento, o Bairradices esteve lá e colheu as primeiras imagens do acontecimento.

Vejai o video seguinte. Bota no play

Avisa-se desde já que o material exibido neste video pode ferir susceptibilidades junto de pessoas mais sensíveis.

Atenção Risco de Explosão





terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Afinal o "Rei" não vai nu

O Visconde de Mogofores (Anadia), mais conhecido no mundo artístico por José Cid ou Zé das Bananas, Zé do 1111 ou das Favas com Chouriço, entre outras alcunhas, tem mostrado que a música portuguesa de qualidade perdura, não é efémera, não é pimba, não é vendida a metro.

Sempre revoltado com o público e com a República, o mestre Cid tirou a roupa, chegou a produzir música pimba e até comerciais de Ice Tea fez lá prós lados da Serra da Estrela.

Tanto bater de pé e rabugice agravada fizeram com que o músico bairradino conquistasse o seu próprio lugar no estrelato do "musicól" português e se fizesse homem . O resultado desta longevidade artística está à vista, claro que nem sempre positiva, pois associar a brilhante música do Zé a uma novela da TVI é como desfrutar de um bom leitão da Bairrada acompanhado de um copo de sumo daqueles concentrados de frutos exóticos, enfim.

Para já podemos então afirmar que "O Poeta, o Pintor e o Músico", em "Vinte Anos" e na "Cabana Junto à Praia", com a sua "Balalaika", preparou uma "Balada para Dona Inês" mas saiu-lhe "A Lenda D'el Rei D. Sebastião". Foi aí que "A Pouco e Pouco" e "Junto à Lareira", o "Sonhador" lembrou-se de uma "Portuguesa Bonita" e como tem "Coração de Papelão" prometeu-lhe "Um Grande, Grande Amor" que já durava desde "Ontem, Hoje e Amanhã".

Com a fixação nos "Verdes Trigais em Flor", começou a contar "Carneirinhos" para o encontro com a amada e pediu "Mais um Dia" para preparar a "Fuga para o Espaço". "No Dia em que o Rei Fez Anos" o "Cantor da TV" no "Largo do Coreto" convidou-a: "Vem Viver a Vida Amor".

Ela retorquiou: "Como o Macaco Gosta de Banana eu Gosto de Ti". E Prometeu que o ía "Amar como Jesus Amou".

Fim da história e como já "Cai Neve em Nova Iorque" Adeus e "Boa noite Sr. Jazz".

Parabéns Visconde por tanta longevidade e juventude.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Soltem a Parede !!!

Um assaltante aventureiro algarvio, fazendo jus ao programa de Verão da SIC, apresentado por Marco Horácio e companhia - o curioso “Salve-se quem Puder” - atreveu-se a levar à letra o título do show e aí vai disto, num país onde cada vez mais salva-se quem puder.


Apanhado literalmente com o rabo de fora e, posteriormente, de calças na mão o intrépido larápio deveria ter gritado várias vezes o famoso: “Soltemmmmmmmmm a Paredeeeeeeee!!!”.


Esta cena podia acontecer na Bairrada? Claro que podia, mas não era a mesma coisa.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

E agora, o que vai fazer o Manel?

O poeta e político aguedense Manuel Alegre, depois do exílio na Argélia durante o período Estado Novo e das funções de membro destacado do Partido Socialista português, partido do qual foi fundador e vice-presidente, perdeu as eleições internas, em 2004, para José Sócrates.

Este ilustre aguedense - que pouco conhece Águeda dos tempos actuais, excepto uma biblioteca recentemente inaugurada, da qual é patrono, também não tem conseguindo grangear muitas simpatias por aquelas paragens - recebeu numerosos prémios literários. Na política, em Setembro de 2005, anunciou a sua candidatura às eleições para a Presidência da República e superou o histórico do partido Mário Soares.

De olhos postos nos deslizes de Cavaco Silva (claro, se outros mais acontecerem) Manuel Alegre poderá ser bem o candidato apoiado pelo PS (desta vez de forma legal e oficial) e pela esquerda às próximas presidenciais (antecipadas ou não).

Até lá não sabemos por onde andará o Manel de Águeda, mas há vozes, de boca cheia, que dizem que está a preparar-se para fazer mudanças no movimento cívico, denominado Movimento para Intervenção e Cidadania (MIC). As mudanças - diz-se - passarão pelo alargamento do movimento ao proletariado, visto que Águeda (e não só) ainda atrai muito investimento e trabalhadores. Assim, Alegre expande a actuação do seu MIC a Todos os Operários Resignados com Insignificantes Ordenados, passando a sigla a ser um óbvio MIC TÓRIO.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sesta "canídea" aos pés de Américo Couto

De passagem pela Mealhada, o Bairradices verificou que há cães a fazer longas sestas numa rotunda da cidade mesmo aos pés do busto do Dr. Américo Couto.

Por acharmos aquela atitude um verdadeiro ultraje, tentámos correr com os ditos, lembrando-os que a Câmara podia fazer-lhes algo por estarem ali.

Com olhos de "carneiro mal-morto", e de mau humor por termos interrompido a sesta, um dos cachoros latiu de forma surpeendente e peremptória: "Não temos tempo para perder com Cabrais".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eles andam aí


Na era das consolas, dos telemóveis e de outras invenções aprimoradas dos tempos que correm não será descabido as pessoas (mais novas) assustarem-se com alguns sinais do passado recente. E tudo isto a propósito de um dia destes ver alguém a galgar um passeio porque se aproximava uma "Famel Zundapp" quase de escape livre, sim uma velhinha Famel produzida em Águeda e que correu o Mundo nas mãos e nos rabos de milhares e milhares de aceleras.

O que no passado recente foi uma utilidade e um ícone da economia Portuguesa, em geral, e aguedense, em particular, hoje é um marco histórico de inegável valor.

E porque me lembrei eu de uma Famel Zundapp? Simples, hoje vi uma - e preparada cá com uma "cagança" (termo usado em sociedades fechadas de apreciadores de duas rodas) - que não resisti a deixar aqui umas linhas.

E lembro que até o Quim Roscas a elege como veículo prioritário para algumas voltas, até porque no Norte sobreviveram muitos espécimes da marca, há concentrações e clubes e há autênticas romarias a bailes em caravana de Famel's. E lá vão eles de "penico" na cabeça, com umas fitinhas coloridas nos punhos, desfraldadas ao vento, e algumas até com uma pala da Citroen atrás, ou daquelas úteis que têm os famosos sinais obrigatório (pela direita) e proibido (pela esquerda).

A Famel é um mito, criou uma legião de fans por todo o país e deixa um contributo histórico grande, numa região que muito fez pelas duas rodas, começando pela Casal e terminando na Sachs, passando pela Macal, EFS e tantas outras empresas do sector, que entretanto se esfumaram.

E porque isto está a ficar muito sério e a comprometer a razão de ser do Bairradices, vamos tentar saber porque a Famel teve a fama que teve. Há quem aponte variadíssimas razões para destacar a superioridade destas máquinas em relação à concorrência. Eu reti uma, a que aponta que "fazer amor numa Famel é algo que não se esquece". Fico sem saber, no entanto, se é em andamento ou não. É que a trepidação podia ajudar.

Enfim, teorias que o tempo veio a apagar, mas será difícil esquecer o "status" que a máquina dava aos seus donos. Esses sim eram os mais bem sucedidos nos bailes, ficavam com as miúdas mais bonitas, talvez na esperança de estas conseguirem dar uma voltinha de cabelos ao vento ou para se certificarem se a teoria era verídica, a da trepidação. Por isso, quem sabe se a origem do ainda usado termo "Vamos dar uma voltinha?" tem a ver com a Famel Zundapp?

Conquistadores eles até eram, mas difícil era beijar as míudas, pois o acelera dava nas vistas logo ao primeiro sorriso à entrada do baile, quando mostrava os mosquitos, melgas e afins que trazia na dentadura ou no bigode.

Na foto, que extraí do http://clubefamel.blogspot.com/ podemos ver o amigo Ricardo Catana a exibir a sua "fera" - Olha só o estaile - enquanto que o cunhado está lá atrás a libertar as impurezas do depósito... Do dele claro. Gandas malucos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Contratação forte para a enologia da Bairrada

Ao ver aquele famoso vídeo da nossa "irmã queridjinha" Maitê Proença não fiquei tão indignado nem me senti tão enxovalhado como muitos dos portugueses. Mas isso sou eu que vejo oportunidades em tudo, Novas Oportunidades, como diria Sócrates.

Ao ver tão distinta figura da TV brasileira naquele bonito e típico gesto português de cuspir lembrei-me logo que Maitê Proença, dada já a sua madura idade, podia ser reciclada para provas de vinho na Bairrada, se aperfeiçoasse, claro, o lançamento do cuspo "vínico" porque nas provas de vinho não há baldes de grandes dimensões.

Acredito, no entanto, que isso era colocar a bitola elevada demais para as competências daquela senhora (?), mas não seria por isso que a nossa "queridjinha" amiga ficava sem ocupação nesse país que tanto ela adora e ama.

E olhem que essa técnica de cuspir dava-lhe muito jeito depois de "aviar" clientes numa das muitas artérias da Bairrada infestadas por outras "Maitês".

Afinal ela não engole, cospe!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Poder podia, mas não era a mesma coisa !!!

Se eu podia ir para a Câmara sem ganhar as eleições?


Só eu é que sei que tive uma carreira recheada de sucessos. Ganhei muita coisa. E apesar de já ter terminado a carreira, ainda não parei de ganhar. Na época passada consegui cumprir os meus objectivos e perdi um vereador. Para esta época tracei objectivos maiores. Vou tentar perder mais um.


Eu sou o César Carvalheira. Se eu podia ir para a Câmara sem ter ganho as eleições? Podia, mas não era a mesma coisa!!! *


*Há campanhas de publicidade que pela sua sofisticada estrutura adaptam-se, perfeitamente, a outros protagonistas. Neste caso concreto, podemos substituir César Carvalheira por Acílio Gala (Oliveira do Bairro) ou Castro Azevedo (Águeda).

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Segredo desvendado

Muito se tem falado em torno do Leitão Assado à Bairrada. Guerras, contendas, discórdia é o que não tem faltado em torno de tal iguaria, sobretudo no que diz respeito à paternidade (ou maternidade) do bicho.


Paralelamente às pelejas pela reclamação da capital do pequeno bácoro (numa luta que Águeda e Mealhada, em especial, vão alimentando) aparecem defensores de certificação, de origem certificada, de reconhecido valor disto e daquilo… E até confrarias “fantasma” que ainda não saíram do papel.


Enquanto a Bairrada (toda ela) não se vai entendendo quanto ao Leitão, os americanos lá vão promovendo o “little pork” e contam segredos sobre a sua qualidade. O The Wall Street Journal dedicou-lhe duas páginas (lembram-se).


Agora, o Bairradices, com a ajuda de alguns especialistas da área, encontrou resposta para a verdadeira qualidade do leitão, seja ele de Águeda, Anadia, Cantanhede ou Mealhada.


Recentemente visitámos uma pocilga da região e encontrámos a verdadeira razão pela qual o leitão da Bairrada é inconfundível. Contrariamente ao que se passa em outras zonas do país e do estrangeiro, na Bairrada o porco “não vai literalmente à porca”, como é uso dizer-se. O porco convive com a porca, esta porém não tem dores de cabeça (nem outras que tais) e predispõem-se aos “fetiches” do parceiro. E mais: Os dois entregam-se a um romance “aporcalhado” sem precedentes, tratando por tu o Kamasutra bácoro.


O Bairradices, com a preocupação de não estragar o momento, conseguiu registar as “leviandades nupciais” de um casal de espécimes “avant garde”. E agora digam-me: Com todo este rigor será que há dúvidas quanto à qualidade dos pequenos porquitos que resultem deste acto profissional de amar? Claro que não.


Afinal o que conta para tudo isto? A cidade que dá nome ao leitão, as certificações e confrarias ou, simplesmente, o acto deliberado e mágico como são feitos na pocilga?


Moral da história: Quanto mais “porcalhões”… Melhores são as crias.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O poético circo eleitoral


Estão eleitos os mandatos
Acabou-se o circo eleitoral
Uns não passaram de candidatos
E outros não ficaram nada mal

Na Bairrada não houve surpresas
Na hora de contar os papéis
Houve sim muitas certezas
E muitos dedos sem anéis

Muitas foram as promessas
Disparates então foram mil
Muitos políticos ficaram às avessas
Tudo por causa do voto vil

Em Águeda houve um Gil demolidor
Que dizimou o regressado Azevedo
Nadais foi seu antigo vereador
E agora, presidente, comanda sem medo

Em Oliveira do Bairro a bomba foi Mário João
Destruiu Gala, outro regressado
Que devia ter ficado em casa a gozar a pensão
Do que ter saído dali depenado

Em Anadia a história não foi nova
Com Litério a conseguir muito mais
De voto em voto deu a prova
Que derrota o Pintado, a Céu e outros que tais

Em Cantanhede foi limpinho
Voltou a ganhar o partido da chaminé
João Moura recandidatou o seu grupinho
Deixando a oposição em rodapé

Termino com o concelho da Mealhada
Onde a catástrofe foi mesmo total
Carvalheira levou uma banhada
E o maior foi o Carlos Cabral

Todos cantaram vitória
Em mais uma noite eleitoral
Para uns veio a glória
Outros tomaram um “Melhoral”

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"Cunha" mealhadense nos Gato Fedorento

Gonçalo Breda Marques, ex-deputado do PSD e quase ex-vereador da Câmara da Mealhada, esteve esta semana com os Gato Fedorento na tentativa de que estes pudessem esmiuçar um pouco a campanha autárquica do concelho.

Fontes próximas deste imparável embaixador mealhadense, que se bem se recordam foi o pai da elevação da Mealhada à categoaria de cidade, entre outros desideratos, garantiram ao Bairradices que Breda implorou que levassem à mediática mini-entrevista da SIC para ser esmiuçado o candidato do PSD mealhadense, César Carvalheira, ou o candidato do PS à Freguesia de Ventosa do Bairro, António Simões.

Sabemos também que em resposta Ricardo Araújo Pereira e seus pares foram peremptórios e, de forma implacável, responderam negativamente a Breda Marques, com o argumento de que "Os Gato Fedorento não estão a precisar de novos elementos na equipa", não escondendo, no entanto, algum receio pela possível concorrência futura daqueles dois "comediantes" do concelho.

Não satisfeito, o embaixador mealhadense ainda tentou "impingir" o pampilhosense António Costa, mas a resposta foi parecida. Bem ao seu jeito, Ricardo Pereira sugeriu a Breda Marques a criação de um trio comediante na Bairrada em que, para além dos outros dois elementos, António Costa fosse "o facada".

O Bairradices "gamou" a foto do blogue www.conta-correntebredamarques.blogspot.com/, de Breda Marques e pede desculpa pela intrusão.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

É preciso ter cuidado com aquilo que se diz...

A velha história do "é mais fácil ver um porco andar de bicicleta" ou "qualquer dia ainda vemos um porco andar de bicicleta", assim como outras variantes de um porco com aptidões ciclísticas, já não é nada surreal, senão vejamos:

Primeiro, na Bairrada leitões e porcos não faltam, e, em segundo, agora com um velódromo em Sangalhos novos talentos não faltarão. Juntando o velódromo e os leitões fica sempre a segurança que associada aos grandes eventos desportivos estará sempre uma "leitãozada" antes, durante ou depois das provas, nem que para isso se leve já o petisco de boleia na bicicleta motivando-o a entrar no forno por uma boa causa.

Sem mais me alongar no assunto, peço que olhem para a foto antes de dizer que é mais fácil ver um leitão de bicicleta que o Lino Pintado ganhar as eleições em Anadia, o César Carvalheira na Mealhada, o Castro Azevedo em Águeda ou o Ruivo em Cantanhede... Cuidado, não se vá correr o risco de acontecer mesmo dadas as fortes probabilidades, dos leitões ciclistas, claro.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

S. Lourenço dos Órgãos ???

Anadia e S. Lourenço dos Órgãos (Cabo Verde) estão de mãos dadas depois de celebrado o respectivo acordo de geminação. O engraçado da história é que o jornal das actualidades "Expresso das Ilhas" chama Anadia de "Congénere" daquela localidade. Congénere.. pois.

Neste importante acto esteve representada a Câmara de Anadia (através do vice-presidente, Jorge Sampaio e outro vereador) mas foram relegados para segundo ou terceiro plano, já que a simpatia da presidente da Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB), Emília Abrantes, recolheu adeptos, muito mais perante as possibilidades de investimento ou negócio que possa levar à ilha, se é que isso passa do papel, como em muitas outras geminações, pseudo-geminações ou protótipo de geminações, acordos ou cooperação.

Agora o facto de Anadia ser congénere... Não me parece nada bem empregue o termo. Seria muito mais congénere a cidade das Caldas da Rainha, pelo menos havia "Órgãos" em comum, se mais semelhanças não existissem.

Assim, e com este acordo, só via a geminação com S. Lourenço do Bairro, pelo lado católico da coisa, como mesmo orago a unir as localidades. Agora, muito sinceramente, espero que ambas as localidades agora geminadas possam ter os "Órgãos" no sítio e não tenham esta geminação como mais um recíproco pretexto de beber uns copos bairradinos ou comer uns mariscos cabo-verdianos.

Por outro lado, pesquisei e vi que a figuração de São Lourenço é sempre acompanhada de uma grelha, símbolo do seu martírio. É curioso como encontramos algumas imagens com São Lourenço Menino, mas sempre com a grelha, facto pelo qual atribuem a este santo a função de protector dos cozinheiros... E fiquei logo descansado porque no que toca ao repasto esta geminação vai longe e quem sabe possamos ter qualquer dia uma "Cabidela de Órgãos de Leitão", (ops... já temos) ou uma "Catchupa Bairradina".

Já estou a imaginar o vereador Sampaio de chapéu de cozinheiro, junto dos seus "congéneres", a venerar S. Lourenço, com verdadeiros encontros gastronómicos de fazerem tremer os "Órgãos" a qualquer um.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sócrates anda faminto

Na revista de imprensa bairradina desta semana, pelo menos nos jornais que já tive oportunidade de cuscar, há um episódio curioso lá para os lados da Mealhada, que denota o apetite do candidato a Primeiro-Ministro José Sócrates.

Segundo relata o Jornal da Mealhada, e vou citar: "O secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, jantou cerca de 650 apoiantes - número fornecido pela organização, entre militantes e simpatizantes do partido, na noite de sábado..."

Jantou ???

Depois de algumas intrigas e boatos sobre as orientações sexuais do Primeiro-Ministro esta do jantar narrada pelo Jornal da Mealhada é bem explicita, e bem mais grave que o famoso pequeno almoço dos comunistas, pois o nosso primeiro afinal janta militantes, com sabor à Bairrada, como o leitão.

Sem ser simpatizante ou militante fico preocupado. Mas acreditem que a mim ele não me "come" nem que agite a bandeira do homem mais charmoso do país.

Na foto veja-se a "sopinha" que serviu de entrada. O famoso jantar foi depois.

domingo, 20 de setembro de 2009

BUFA´s para Fermentelos

Depois da famosa Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro (BUGA) e das que se seguiram, como foi o caso das de Águeda, eis que o ecológico veículo a pedal chega à Freguesia de Fermentelos -deixem-me batizar - como Bicicleta de Utilização Gratuita de Fermentelos e Arredores, ou seja, BUFA.

Rótulos à parte, é verdade que a Câmara Municipal de Águeda disponibilizou BUFA´s, nas margens da Pateira, à freguesia de Fermentelos.


Isto tudo vem no sentido da Requalificação da Pateira, que já levou a autarquia a enviar aqueles veículos para a outra margem, em Óis da Ribeira, no ano passado.


Deixo aqui uma ideia para a T-shirt oficial e outra para o anúncio da iniciativa:


"Está farto de andar a pé? Quer conhecer as margens da Pateira de uma forma diferente? Quer desfrutar do melhor ambiente e das fragrâncias da Pateira? Então pegue numa BUFA e saia a pedalar porque o ambiente agradece".

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Crise da fé ou fé na crise

Este anúncio foi visto (e fotografado) num supermercado do concelho de Oliveira do Bairro. Sinceramente, muitas coisas me passaram pela cabeça quando vi o painel de anúncios, mas confesso que este seria um dos últimos que pensava ver.

Mas já agora convido-o a reflectir sobre este classificado. Já vimos algumas senhoras a vender serviços esquisitos via anúncio, já todos nós abrimos um jornal e reparamos em compradores de ouro, que não faltam, ou vendedores de barcos, motas... Agora uma Bíblia, e ainda por cima barata, é coisa que não lembra o diabo.

Um fiel católico (se é este o caso) vender uma Bíblia é como um fanático da bola vender uma camisola autografada pelo ponta-de-lança da sua equipa ou um militante partidário vender a bandeira que desfraldou aquando do líder do seu partido ganhou eleições (bem, neste caso concreto dentro de dias vamos ver muitas bandeiras e merchandising do género nos contentores do lixo ou no devido ecoponto amarelo, pois é preciso ter muita lata para andar aí enfeitado de bandeira e de autocolante ao peito).

Dizia eu que é raro alguém, publicamente, dar a cara para vender um espécime do "Livro dos Livros". Das duas uma: Ou precisa muito dos 10 euros ou rompeu definitivamente com a Igreja. São meras suposições.

O Bairradices até que ajudava a vender aquela "mercadoria" mas para preservar a identidade do "vendilhão" decidiu camuflar o número de telefone do anúncio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Um carote para mim, um carote para ti... E a vida sorri

A imprensa da Mealhada faz eco esta semana (e numa carrada de semanas anteriores) do complicado processo da construção de um pista pedonal e ciclável no Parque Urbano da Cidade da Mealhada.

Resumindo, o empreiteiro decidiu colocar um piso diferente do projectado e instalou-se a polémica, com o PSD local através de uma "lança desconfiada" que mantém no executivo (um vereador sem confiança política, entenda-se) a mostrar dúvidas quanto ao material aplicado.

Relatórios, estudos à distância e no local, levantamentos de organismos das Universidades de Coimbra e de Aveiro, foram feitos para atestar a credibilidade do empreiteiro e da autarquia. Isto, claro, envolveu um processo chamado de caroteamento, que consiste na recolha dos ditos e famosos carotes para atestar a solução encontrada pelo empreiteiro para o piso.

Com tanto carote e buraco há que temer que alguém se possa magoar numa dessas "crateras", principalmente uns carotes feitos "old fashion" - de rebarbadora em punho, talvez daquelas de bateria que marroquinos vendem às portas de alguns restaurantes da Bairrada - que foram parar religiosamente e de pézinhos de lã à porta do escritório do candidadto do PSD .

Um coisa ainda não sei: Quem será "enterrado" por conta daqueles buracos?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Reconçideremos"

Numa Bairrada "inundada" de cartazes, placards, slogans e promessas - mais ou menos infundadas - como vai acontecendo por todo país, nesta toada pré-eleitoral, torna-se difícil escolher temas para o Bairradices.

Mas, numa das minhas incursões virtuais, revirando os melhores momentos cibernéticos bairradinos, encontrei um "puro" protesto captado pela atenta lupa da RTP, por altura da celeuma das urgências do Hospital José Luciano de Castro, de Anadia.

Bem lá no alto com a sua tarja "o protestante" pedia ao ministro (que agora é ex) para "reconçiderar" o assunto das urgências e agora sabemos porque demorou tanto o governante a "reconçiderar" o mesmo, talvez porque não tinha a Edite Estrela à mão para traduzir o protesto ou estava à espera que aquele espaço habitual do noticiário da RTP - o "Assim se Fala em Bom Português" - pudesse chegar à letra R para abordar aquele "reconçideranço" e ajudar o ministro a tomar posição.

O mais caricato é que na imagem podemos ver a RTP a dizer que havia novo protesto marcado para a noite. Seria Alguém com um incisivo cartaz com o protesto "Queremos de volta as nossas orgências senão vamus reconçiderar outras formas de protestu" ???

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Carta de Condução? O que é isso?


A GNR de Cantanhede cometeu, esta semana, a proeza de apanhar uma mulher sem carta de condução, ou melhor, uma senhora que já foi apanhada 37 vezes pela mesma razão, quase sempre na zona de Coimbra e nos últimos 21 anos.

A senhora em causa conta ao Correio da Manhã (veja o artigo) que já chumbou oito vezes no exame de código e alegando que não tinha dinheiro para mais porque tinha três filhos para criar, decidiu pegar no volante e acelerar, até porque isso de carta de condução é para os outros (os que passam à primeira no exame e para os que não têm três filhos).

Pergunto à senhora Cristina (condutora arrojada e auto-proclamada "às do volante") se nestes 21 anos de multas, em que até se vangloria por ser julgada duas vezes na mesma semana, chegando a cumprir três anos de prisão, quanto dinheiro gastou? Quando dinheiro está a gastar ao erário público?

Olhe senhora condutora faça um favor a si própria e à comunidade e vá ao Centro Novas Oportunidades e ponha-se a estudar (porque é grátis e não vai colidir com a criação dos seus filhos), aprenda a ler e a interpretar o que lê e depois apareça na escola de condução e tire a carta de vez… Não duvido que conduza bem, mas é só por uma questão legal, se sabe o que isso significa.

E mais lhe digo: Até a velhinha anedota daquele que não tinha carta porque a família não escreveu já está forma de moda. A malta agora até manda e-mails. Tenha juízo Cristina e tente entrar para o Guinness por outras razões, das quais os seus três filhos se possam orgulhar
.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Há dias de azar

Era uma vez um grupo de 17 homens de Sangalhos (Anadia) que decidiu jogar numa chave fixa do Euromilhões.

Os 17 jogavam já desde o ano passado e num dia 17 destes (em Julho) perderam, não 17, mas sim 54 milhões de euros porque não acertaram num número, pois, aquele o 17.

Meus amigos sangalhenses o Bairradices avisa: Fiquem em casa nas sextas-feiras 17 e gozem as que calharem no dia 13.

domingo, 2 de agosto de 2009

Magro mas nem tanto

Com esta crise financeira a atingir tudo e todos, são vários os políticos da praça que procuram alguns “trabalhinhos” extra para aumentar o rendimento mensal. Mas enganam-se os que pensam que a crise está a afectar só os deputados da nossa república. Se assim fosse não víamos a nossa eurodeputada troviscalense a fazer um casting para um spot publicitário de uma conhecida cadeia de supermercados.

Ilda Figueiredo parece ter chumbado no teste do anúncio ao leite, pois por norma um leite magro emagrece ou controla o peso e a “encorpada” eurodeputada não ficava bem na fotografia, a não ser que o texto publicitário fosse: “Olhem para o que eu digo e não para o que faço”, ou então “bebam leite magro que eu como bifanas e adoro cabidela”.

Bem, falando mais a sério (o que é raro por aqui) Ilda Figueiredo na última campanha para as Europeias esteve pela região na defesa do sector leiteiro, acusando as cadeias de supermercados nacionais de vender leite de marcas brancas por “tuta e meia”. Leite esse que vem do estrangeiro, também por “tuta e meia”, diz a eurodeputada, acrescentando que não tem o mínimo de qualidade, o leite, pois claro.

O que Ilda Figueiredo esquece é que não é por falta de aviso que isso acontece. Estamos sempre a ser avisados mas não ligamos, pois no caso concreto do Pingo Doce é raro o dia que não se ouve nas rádios ou na TV a Rita Blanco e outros a dizer: “Sabe bem pagar tão pouco”.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Um inofensivo 31

Esta foto foi colhida no decorrer da Expofacic, a feira que atrai, anualmente, milhares e milhares de pessoas à cidade de Cantanhede. Do panorama musical às potencialidades económicas locais, a Expofacic dá mostras que é uma grande e sustentável feira festa, das maiores do país.

Inspirada, quem sabe, na "defunta" Expo-Mealhada, que garbosamente ainda paira no site da Câmara, nas tentativas de Anadia em criar uma feira maior ou nas reanimações de Águeda para uma nova ExpoÁgueda, a Expofacic mostra ser a mais resistente, a mais organizada, a mais mais.

Na foto que mostramos aqui vemos duas das muitas pessoas que fazem "30 por uma linha" para mostrar a pujança da autarquia local através de uma mega-feira... E por norma não se metem em nenhum "31" desnecessário, para que as coisas corram bem.

Por tudo isso esta foto é inédita e mostra o vereador Antonio Pinheiro e a vice-presidente Helena Teodósio, literalmente, debaixo de um enorme 31, que certamente não é em relação à feira, porque, mais uma vez, está boa e recomenda-se... Ora diga 33.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O outdoor é famoso, já tem dono e endereço


Enquanto verificámos que a Campanha de Pedro Santana Lopes à Câmara de Lisboa andou pela Bairrada a procurar ideias, constatámos também que logo após o Bairradices ter aguçado a curiosidade sobre o famoso outdoor violeta de Anadia, as dúvidas foram logo desfeitas… Foi pouco tempo de suspense. Mas percebe-se a pressa dos candidatos do PS em dizer à malta que eram eles os “autores” não fossem as conjecturas da rapaziada dos blogues bairradinos espezinhar ou minimizar o efeito soberbo do painel violeta.

Agora, o famoso outdoor tem um endereço: www.estamosprontos.com. Eu tentei entrar esta manhã, mas foi difícil, pois não é que eu estava a tentar aceder à página através do endereço www.estamosProntos.com. Já que fizeram tanta questão em pôr o P maiúsculo no outdoor pensei que iam ser fiéis na net…

Muito bem, ficamos a saber que afinal há candidaturas locais com estratégia, com teasers, com outdoors, com cartazes… Estamos na era da imagem e na globalização dos efeitos político-publicitários de Obama.

Esta ideia da página electrónica não está nada má, assim sempre é mais visitada pelo facto não fazer alusão ao PS ou aos candidatos locais do partido. Há sempre a curiosidade de saber quem é que está pronto afinal.

Foi deveras engraçado digitar o endereço e ver o Lino “pintado” na tela do meu computador. Continuem a surpreender a malta porque por aqui, todos nós “Estamos (P)rontos” para mais e quem sabe um dias destes avancem com uma nova página na net tipo www.destavezvencemoscumcaneco.com ou www.temosquecontinuaratentar.com ou um simples www.estamoslixados.com.

sábado, 18 de julho de 2009

Um “yes we can” à portuguesa

Este cartaz está a motivar as mais acesas apostas e disputas em Anadia. Palpites, conjecturas e prognósticos recheiam a massa cinzenta dos anadienses e outros que por aquele município passam e olham para um fundo roxo (a fugir para a cor do néctar vinícola local) com um determinante “Estamos prontos”.

Vamos conjecturar aqui no Bairradices e tentar saber a quem pertence aquele rasgo demonstrativo da firmeza, da determinação, do arrojo bairradino, um género de “Yes We Can” de Obama ao jeito temperado da Bairrada (com tinto e pimenta). Estamos Prontos.

Será que o outdoor é da autoria do amigo deputado José Manuel Ribeiro,que depois de inúmeras questões e interpelações ao Governo sobre o TGV e agora em fim de legislatura queira dizer que em Anadia agora “Estamos Prontos” para receber o veloz comboio?

Será que o cartaz é do CDS-PP local? O Litério vai dar uma “banhada eleitoral à malta” e os populares, dizem: Ok “Estamos Prontos"?

Será que é de outro partido, credo ou comissão de moradores,reflectindo a desmotivação da corrida eleitoral, do tipo, não vale apena insistir nas eleições, o Litério está para Anadia como o João Jardim para a Madeira? Vamos ter que levar com ele, estamos resignados “Estamos Prontos”.

Às tantas o cartaz nem sequer é político e estou aqui com prognósticos irreais. Mas aquela cor arroxeada deixa a pulga atrás da orelha a qualquer um. Não será um erro de pontuação, falta de vírgula, do tipo "a Malta de Anadia está feita ao bife" e a resposta: "Estamos, prontossss", numa espécie de "pois estamos, ponto final, não há nada a fazer"?.

Brevemente, num outdoor perto de si, conheça o desfecho do mistério.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

É por estas e por outras...


Pois é mesmo por estas e por outras que o país não evolui. Agora até se dão ao trabalho de demolir coisas novas no Luso.


Foto: Amo-te Luso

PS - A propósito, há quem afirme que enquanto decorrerem as obras a farmácia não deixará de dar o devido apoio e/ou tratamento aos seus clientes e estará a funcionar todo o Verão, inclusivé aos sábados à tarde para os analgésicos da malta dos estágios e provas desportivas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Santos Silva no BE e Rui Veloso na Festa do Leitão

Em Águeda estão a ultimar-se dois espectáculos interessantes de seguir. O primeiro deles, que raia a cultura circense, tem a ver com a candidatura de Santos Silva à Assembleia Municipal pelo Bloco de Esquerda, isto depois de propaladas divergências deste senhor com o PS, não local, mas muito concretamente em relação à política de José Sócrates para a educação. E só para fazer ver ao líder do seu ex-partido este senhor auto-mutilou-se, infligindo um castigo a si próprio ao “evoluir” politicamente para o BE. Mas fê-lo tarde, pois a hora certa teria sido aqui há uns anos, aproveitando as divergências dos Victor´s com a concelhia. Santos Silva ainda ficou na espreita de algo no partido até que agora resolveu radicalizar-se naquela via mais à esquerda, trocando as más políticas para a educação de Sócrates (em vez de se meter numa excursão rumo à capital para protestar) e aderindo às boas ideias de Louça, que tem mostrado uma atenção “peculiar” para tantos e tantos assuntos da governação nacional.

É assim mesmo! Santos Silva, como professor socialista, não quis ser avaliado mas como bloquista não se importa de ser enxovalhado. São escolhas, e com esta o PS de Águeda fica-lhe grato.

Mas cá para nós, que ninguém nos ouve, a verdadeira razão da saída de Santos Silva terá tido a ver com o facto de ele não ter conseguido suportar a auréola mediática do Ministro dos Assuntos Parlamentares, curiosamente de nome Santos Silva (mas Augusto) que em 2008, em Chaves, puxou as orelhas aos professores manifestantes, acusando-os de não conseguirem distinguir "entre Salazar e os democratas". Leia aqui o artigo. Santos Silva (o de Águeda) não gostou e pensou na melhor forma de se revoltar. Pensou na greve de fome, pensou acampar na porta do Ministério da Educação… Mas chegou à conclusão que tinha que encontrar algo mais doloroso e encontrou a resposta numa candidatura pelo BE.

Em Águeda, em termos de eleições autárquicas, o prémio da perseverança vai para José Carlos Santos e António Martins (Candidatos do CDS-PP à Câmara e Assembleia) que voltam a liderar as candidaturas como o fizeram em 2005. Talvez para as próximas autárquicas, as de 2013, possam contar com Santos Silva que entretanto poderá deixar o BE por discordância com alguma posição de Louçã para a educação, ou por ter sido “mal avaliado” pelos eleitores.

De resto, será curioso ver nas próximas eleições em Águeda se Castro Azevedo será vereador de Gil Nadais (o contrário já nós vimos) ou se a cadeira do poder vai mudar de novo.

Enquanto não chegam as eleições, chega a tão desejada Festa do Leitão, que, ano após ano, reúne vedetas do panorama político nacional, muito mais este ano, que para além de funcionar como habitual rentrée política, toca na campanha eleitoral para as Legislativas e na já pré-campanha para as Autárquicas.

Rui Veloso é cabeça-de-cartaz da festa, o leitão também, com políticos, uns mais e outros menos, a distribuir panfletos na feira e na hora da bóia, todos juntos à mesa, são os primeiros a dizer “Yes We Come” (Come de comer, entenda-se).

sábado, 11 de julho de 2009

Reorganização administrativa da Bairrada?

Placas de trânsito destas não ajudam muito, mas segundo notícia do site da Rádio Terra, de Ílhavo, a Câmara da Mealhada acaba de aprovar a construção de um hotel de cinco estrelas na Curia, sim na Curia, ou melhor até lhe chamam "Cúria". Tem a ver sim senhor, com a essência da decisão, já que Cúria pode ser "senado que administrava um município" ou "tribunal eclesiástico das dioceses". Acredito que nem padres nem autarcas vizinhos aprovem nada em terra alheia.

Mas nem a Mealhada aprova coisas na Curia nem Anadia aprova algo no Luso.

Entretanto este tipo de promiscuidade territorial foi "inventada" há poucos dias pela Sociedade das Águas do Luso que a braços com o fecho do seu balneário termal, por motivo de incontestadas obras, tem enviado os seus termalistas para a Curia, mas isso é diferente.

Isto não era motivo para que este emissor da Gafanha da Nazaré trocasse as voltas às termas e às aprovações. Convenhamos que não está muito longe, uma vez que o projecto, apesar de ser para o Luso parece ser promovido por uma empresa de Óis do Bairro (Anadia). É ali ao lado.

Para ilustrar a notícia, a Terra Nova exibe uma foto da Avenida dos Plátanos. Quase que nos enganavam pois o projecto do Luso está previsto para a Avenida dos Castanheiros (coisas da mesma família, árvores).

Agora, o que mais me preocupou é que no final o site da rádio aponta como fonte desta notícia a Agência Lusa... Ups.

Não tive tempo para confirmar a fonte, mas fico preocupado por ter-se beliscado os limites fonteiriços da região. Qualquer dia vemos a Câmara de Aveiro a aprovar obras na Praia da Barra, ou o presidente da Câmara de Anadia a irromper pelo município da Mealhada, em resposta, e aprovar um novo relvado para o Centro de Estágios do Luso.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Leitão à Bairrada "tá na maior"

O leitão da Bairrada continua com os indicadores de fama em alta. Até na capital financeira de Wall Street o pequeno bácoro está a fazer furor. E há até quem diga que em Hollywood já se especula sobre a criação de um pedaço no passeio da fama para que este pequeno suíno meta o chispe em torno de uma estrela.

Quando o Mundo anda apreensivo com a epidemia da gripe suína, o leitão entra num positivo contra-ciclo e continua a demonstrar estar na moda, e a prova é que o Wall Street Journal dedicou-lhe duas páginas elogiosas na edição da última sexta-feira, dizendo mesmo que, na Mealhada, o leitão é rei e que agora procura a fama global.

Mas o melhor vem depois, com o mesmo periódico a destacar a estátua de homenagem ao leitão, à entrada da Mealhada. “Ao invés de políticos, poetas ou navegadores, a Mealhada tem a estátua de um leitão, em cima de um monólito de três metros, a olhar o céu, com uma expressão de orgulho”.

Ena, ena, ena… Até que enfim que alguém deu valor ao “monumento” que pouco ou nada agradou aos mealhadenses. Até a Porca com leitões do Pedro dos ditos tem mais pinta.

Por outro lado, ainda naquele artigo foi pena não termos lido nenhuma declaração da Confraria do Leitão da Mealhada, pois, os jornalistas americanos (e muito menos os portugueses) não sabem onde ela paira, ou melhor, ninguém sabe.

Em tempos de crise (mesmo com muita gente a não querer falar dela) o certo é que o leitão da Bairrada somou uns pontos a nível internacional, quando vai baixando alguns a nível nacional e local.

Produtores, hoteleiros, assadores, restauradores e afins, aproveitem esta maré de Wall Street e esmerem-se pelo bom leitão da Bairrada e não percam tempo com questiúnculas mesquinhas como tem sido aquela em torno da paternidade do bicho.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Um empurrão especial à FIACOBA

Mobilizar apoios para a FIACOBA ( e muito especial para a 2ª Feira do Cavalo) é coisa que a Câmara de Oliveira do Bairro não deixa por mãos alheias.


Sabendo do gosto do ex-Ministro Manuel Pinho por cavalos (dos automóveis, pois dizem as más línguas que faz viagens alucinantes a 200 e tais quilómetros hora) o senhor vereador António pediu uma ajudita ao entusiasta das tauromaquias Pinho para promover a feira este ano.


Pinho não hesitou e como aveirense que se preza, apesar des ser da ponta do distrito, de Espinho, foi desmedido na resposta ao pedido oliveirense para promover a tourada bairradina... E na primeira oportunidade, com as televisões apontadas a si... perguntou ao Plenario: "Amigos sabem onde vou estar no próximo dia 19 de Julho? E Levantando os dedos em riste junto à testa respondeu: "Vou à tourada do meu amigo António... Olééééééé".

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Wireless já tem "barbas" na Bairrada


Durante escavações recentes nos EUA, os arqueólogos descobriram, a 100 metros de profundidade, vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1.000. Os americanos concluíram que os seus antepassados já dispunham de uma rede telefónica desde aquela época.

Entretanto os espanhóis escavaram também o seu sub-solo, encontrando restos de fibras ópticas a 200 metros de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham cerca de 2.000 anos de idade, divulgando triunfantes, que os seus antepassados já dispunham de uma rede digital à base de fibra óptica quando Jesus nasceu! Incrível.

Uma semana depois, na Bairrada, num dos muitos conceituados semanários, foi publicada a seguinte notícia:

"Após inúmeras escavações arqueológicas no subsolo de algumas zonas do concelho de Anadia, Águeda, Cantanhede, Mealhada e Oliveira do Bairro, entre outras cidades bairradinas, até a uma profundidade de 500 metros, os cientistas locais, com a supervisão dos técnicos do Pólo Inovação de Aveiro, não encontraram absolutamente nada. Assim se conclui que os antigos habitantes desta região já dispunham, há 5.000 anos atrás, de uma rede de comunicações sem fios, vulgarmente conhecida hoje em dia pela designação de «Wireless»”.

PS – Em Castanheira do Vouga (Águeda), apesar desta freguesia se situar já em solo extra-bairradino, a situação foi também descoberta, mas os populares locais, desconhecendo esta conclusão arqueológica, decidiram boicotar as últimas eleições europeias em manifesto pela falta de Banda Larga na freguesia.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Feira Bairradina mantém sigla

Apesar de algumas alterações em curso desde a última edição e da indefinição da altura do ano para a sua realização, eis de regresso a renovada Feira Interessante Animada pelos Cavalos e Outros Brinquedos do António* (FIACOBA), em Oliveira do bairro, que depois de um interregno de um ano volta cheia de força e agora, de novo, à data em que sempre se realizou, ou seja, em pleno mês de Julho, mostrando a coerência do actual executivo em repor datas alteradas, como foi a do feriado municipal, só que no caso da feira em causa mostraram um rasgo de inovação, em 2007, no espaço com o mesmo nome, e “bora” lá fazer a feira, em Outubro e programada para ser de dois em dois anos. Depois veio a feira dos cavalos e tourada à mistura, coisas que o puro bairradino sempre se identificou…

E não critiquem a autarquia local por apostar na 2ª Feira do Cavalo para a edição 23ª da FIACOBA. Que não digam agora que não há tradição destas coisas na Bairrada. Há sim, porque até houve já uma feira do género no mesmo local, no ano passado. Logo se não há tradição… Faz-se, até porque há que repor as raízes locais em equitação, tauromaquia, anões, póneis e potros.

O cavalo está para o bairradino como o leitão está para o ribatejano, com a vantagem que o ribatejano até é capaz de não ser muito esquisito na hora de comer qualquer leitão, minimamente aceitável, que lhe ponham à frente, mas o bairradino é fino, não quer qualquer cavalo na sua arena. Puros Lusitanos, touradas com a “nata” do mundo tauromáquico e uma imensidão de concursos de atrelados, desfiles, cavaleiros fazem as delícias dos aficionados bairradinos, que ansiosamente aguardaram um ano inteiro para voltar a ver as cavalgaduras que se vislumbram na traseira do magnífico espaço inovação.

A propósito desta feira, surge-me na memória a história “O Cavalo e seu Menino”, um livro infantil do escritor irlandês C.S. Lewis publicado em 1954. É o quinto livro da série As Crônicas de Nárnia a ser publicado, mas é o terceiro livro da série na ordem sugerida de leitura. Em Portugal este mesmo livro recebe o título de “O Cavalo e seu Rapaz”.

* Vá lá, sabem bem quem é o António da feira. Não puxem por mim.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O adubo está lançado

Um mês certinho depois do primeiro post, o Bairradices aparece como um orgulhoso sobrevivente destes primeiros 30 dias de reflexão bairradina.

Como ninguém nasce ensinado (e como aprendemos todos os dias) o Bairradices aqui vai, trópego e determinado para cumprir o segundo mês de vida.


Satisfeito pela pequena missão cumprida, deixo aqui alguns números: Com apenas 8 post's neste mês, o Bairraces, que começou a contabilizar as estatísticas no início deste mês de Junho, foi visto por 168 visitantes que percorreram o blog por mais de 800 páginas, em visitas com a duração média de 6 minutos. Ainda há cibernautas pacientes que aturam coisas como o Bairradices.


O adubo está lançado, aguardando as vossas sugestões para uma Bairrada mais interessante, leve (não confundir com leviana) e curiosa, através de uma visão diferente e pouco monótona ou bafienta.


Falei de adubo lançado para homenagear este interessante marco do urbanismo do país, presente em muitas paredes das nossas casas, junto das grandes vias de comunicação de outros tempos. Falo do famoso conjunto de azulejos da publicidade do Nitrato do Chile, que educamente trata o consumidor como alguém especial, veja-se o termo em tom imperativo "adubai".


Uma lição à Coca-Cola que há anos que trata o consumidor por tu. Imagine o amigo cibernauta ver num outdoor a mensagem "Bebei Coca-Cola" ou "Comei batatas Matutano". Agora imagine-se se a publicidade fosse de preservativos... Tinha pinta.

Quadras (Im)populares

Para comemorar os Santos Populares e as tradicionais marchas de Anadia, e depois de mais uma excelente Feira da Vinha e do Vinho, José Manuel Ribeiro (líder da concelhia de Anadia do PSD e presidente da Assembleia Municipal) e Litério Marques (presidente de Câmara e candidato do PSD) voltaram a ter que se encontrar em público.


Há quem diga que o encontro não correu mal e os dois até vieram munidos de vasos de manjericos, com quadras a preceito, trocando mimos em reservado. Mimos esses que o Bairradices teve acesso e transcreve aqui, em primeira mão, porque vale a pena… É mesmo um mimo.


José Ribeiro abre fogo:


Litério, meu amigo Litério

Desta vez levaste a melhor

Mas ainda vais perder o império

Pois para a próxima vou ser pior


Não sei onde falhei

Fiz tudo para te “papar”

Até amigo da Manela Fiquei

E só deu para empatar


Conquistei a concelhia

E tentei a distrital

Pensava ter na mão Anadia

Mas nem consegui a freguesia termal


Foi ali naquela noite

Que dizem que choraste

Pensei que era do meu “açoite”

Confesso… Fui um “traste”


Aproveito aqui o Bairradices

Para me associar à candidatura

Boa sorte e umas meiguices

E não faças da vitória uma ditadura


Litério responde com outras tantas quadras:


Zézito, amigo insubmisso

Claro que levei a melhor

Não te preocupes com isso

Estou pronto para ver o teu pior


Eu sei onde falhaste

Não devias ter sido mau para mim

Atura a Manela que conquistaste

E deixa o resto para mim


Pensavas tu ter conquistado tudo

Do concelho até à nação

Podes considerar-te um sortudo

Se fores a alguma votação


Se te disseram que chorei

Foi pela nossa amizade

Agora até para isso caguei

Ao cimo veio a verdade


Obrigado pelas palavras

Que no Bairradices deixas

Não digas coisas parvas

E não venhas para aqui com queixas

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