Placas de trânsito destas não ajudam muito, mas segundo notícia do site da Rádio Terra, de Ílhavo, a Câmara da Mealhada acaba de aprovar a construção de um hotel de cinco estrelas na Curia, sim na Curia, ou melhor até lhe chamam "Cúria". Tem a ver sim senhor, com a essência da decisão, já que Cúria pode ser "senado que administrava um município" ou "tribunal eclesiástico das dioceses". Acredito que nem padres nem autarcas vizinhos aprovem nada em terra alheia.
Mas nem a Mealhada aprova coisas na Curia nem Anadia aprova algo no Luso.
Entretanto este tipo de promiscuidade territorial foi "inventada" há poucos dias pela Sociedade das Águas do Luso que a braços com o fecho do seu balneário termal, por motivo de incontestadas obras, tem enviado os seus termalistas para a Curia, mas isso é diferente.
Isto não era motivo para que este emissor da Gafanha da Nazaré trocasse as voltas às termas e às aprovações. Convenhamos que não está muito longe, uma vez que o projecto, apesar de ser para o Luso parece ser promovido por uma empresa de Óis do Bairro (Anadia). É ali ao lado.
Para ilustrar a notícia, a Terra Nova exibe uma foto da Avenida dos Plátanos. Quase que nos enganavam pois o projecto do Luso está previsto para a Avenida dos Castanheiros (coisas da mesma família, árvores).
Agora, o que mais me preocupou é que no final o site da rádio aponta como fonte desta notícia a Agência Lusa... Ups.
Não tive tempo para confirmar a fonte, mas fico preocupado por ter-se beliscado os limites fonteiriços da região. Qualquer dia vemos a Câmara de Aveiro a aprovar obras na Praia da Barra, ou o presidente da Câmara de Anadia a irromper pelo município da Mealhada, em resposta, e aprovar um novo relvado para o Centro de Estágios do Luso.
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