sábado, 30 de junho de 2012

Bairradino levantou troféu do Europeu 2012 e quase foi de "cana"

Não. Não é o Marco Soviético mas a história é semelhante.
Pelo menos, houve um português que tocou na Taça do Euro 2012 e a exibiu numa "cerimónia privada" que quase lhe custou uma esmurradela de nariz dos Stewarts guardiões de troféus.

Com tanta determinação, o afoito adepto tinha que ser português e tinha que ser bairradino. Marco Soviético,de 37 anos de idade e de Águeda, premonizando que seria o único português a agarrar o troféu não foi de fitas e toca a "gamar" o dito por segundos para fazer inveja ao 11 do seu país e aos alemães... que nem com o empurrão da vaquinha pegam na taça este ano.

Há quem diga que este aguedense, que terá levado com um enxame de seguranças em cima por pôr as unhas no troféu, terá dito, à boa maneira portuguesa e em bom tom bairradino: «Que se ... a taça que é de barro».

Marco Soviético é mais um aguedense em grande neste Euro 2012, como o foi o fervoroso Melo.

A história do Marco e do ansioso troféu em vídeo AQUI

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Bairradinus falhou... vamos comê-lo?

Isto de pôr animais comestíveis a adivinhar resultados é cá de uma injustiça, até porque acaba por ser pouco fiável o prognóstico, já que são mais os que se assumem favoráveis à punição dos bichos que propriamente a tirar partido do resultado. É assim um pouco como na vida, há sempre gente à espera que cometamos um deslize para nos "comerem vivos".

Foi assim com o polvo, foi assim com a vaca e agora - chui, chuif - será assim com o Bairradinus, este leitão da Bairrada que na sua curta vida não acertou uma, mas convenhamos mais uma semana e deixava de ter o peso ideal para ir ao forno. Vai haver leitão à Bairrada. Depois conto-vos.  

terça-feira, 26 de junho de 2012

Humor na Feira da Vinha e do Vinho de Anadia


Na inauguração da Feira da Vinha e do Vinho em Anadia, no passado sábado, na altura em que o presidente da Câmara, Litério Marques, discursava ouviu-se um enorme sururu, que entretanto foi apaziguado pela equipa de seguranças. Ninguém descobriu nada mas como o Bairradices não é de se ficar nestas coisas, partiu para a investigação e conseguiu a história em exclusivo para partilhar com os seus leitores. 

Mais ou menos fiel, aqui fica a origem da zaragata que só terminou dois dias depois, pensamos nós.

Tudo começou quando um indivíduo já assim para o “entrado” (bêbado mesmo) abeirou-se de um stand que expunha e servia espumante e pediu ao funcionário três tacinhas.
- Três tacinhas? - Perguntou, espantado o empregado.
- Sim, uma para mim, outra para ti e outra prá p. da tua mãe!!!

No dia seguinte, o mesmo bêbado repetiu o pedido, no mesmo stand:
- Três tacinhas...
- Três?
- Sim … três... uma para mim, outra para ti e outra prá p.. da tua mãe!!!
O empregado não foi de modas, passou-se dos carretos e aí vai disto. Pregou-lhe uma valente tareia.

Mas no dia seguinte, para espanto do empregado, o bêbado voltou. O funcionário, com um sorriso cínico e maléfico estampado no rosto, dirigiu-se ao cliente e perguntou-lhe, com ar de gozo:
- Com que então são três tacinhas de espumante, verdade?
-Não - Responde o bêbado.
-São só duas: Uma para mim e outra prá p.. da tua mãe! Para ti não, porque o álcool altera-te o sistema nervoso...

Aproveitem e visitem a feira. Concerteza que há mais motivos de interesse.

domingo, 24 de junho de 2012

Lição de patriotismo em Águeda

Sei apenas que se chama Melo. E sei que o Melo foi grande e não se deixou intimidar pela chuva num dos jogos de Portugal para o Euro 2012. Enquanto todos voltaram as costas ao jogo para procurar abrigo, o Melo mostrou garra, coragem, determinação e não arredou pé do grande monitor onde o seu onze despachava mais uma potência futebolística do planeta.

O Melo não leu uma carta aos jogadores (como fez o Guilherme), mas deu cartas na Fan Zone de Águeda, na Praça do Município, mostrando que ser adepto de uma raçuda selecção como a nossa não é para meninos.

Boa Melo. Ganda maluco. Chuva civil não molha adepto fervoroso.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Não é à pururuca, é da bairrada

Do Brasil acaba de chegar mais "poesia" em relação ao Leitão da Bairrada. A pérola é tão valiosa que nem me atrevo a mexer. Deixo só uma chamada de atenção para expressões como "driblar o bufê", "no espeto vai o tempero" e  "o calorzão do forno a lenha faz a pele do bicho esticar". Mas melhor é ler e perceber que comer um bom leitão com arroz de bróculos pode ser do outro mundo, aqui vai:

«Não é só de pastéis de belém que vive a Quinta do Marquês. Mas para provar mais dos sabores de Portugal é preciso driblar o bufê de comida a quilo que fica logo na entrada e procurar uma mesa para sentar no salão de tijolos aparentes ao fundo. A pedida, então, é o leitão da bairrada.

O prato é feito com porco jovem, assado inteiro no rolete. No espeto vai o tempero, feito com sal, pimenta e um pouco de páprica. O leitão é costurado para ir ao fogo fechado. O calorzão do forno a lenha faz a pele do bicho esticar, depois de o leitão ficar girando lá dentro. O resultado é algo parecido com pururuca. A pele fica, então, crocante e dourada, como se tivesse sido envernizada. A carne suculenta que fica embaixo vem à mesa já destrinchada, acompanhada por fatias de laranja, arroz com brócolis e batata frita em lâminas. Acompanha, também, o molho que cozinha dentro do próprio leitão.

O forno, aliás, é um capítulo à parte: enorme, foi importado de Portugal, assim como o maquinário para a parte de confeitaria. Se desligado, demora dez dias para esfriar completamente.

O leitão da bairrada é difícil de se achar no Brasil. É típico da região que o batiza, no centro do país lusitano. E, ao lado do pastel de belém, da alheira de mirandela, da sardinha assada, do queijo serra da estrela, do caldo verde e do arroz de marisco, é uma das sete “maravilhas gastronômicas de Portugal”, eleitas em 2011. Para figurar nessa lista concorrida, o leitão da bairrada desbancou nada menos que o bacalhau à gomes de sá, entre outros 70 pratos tradicionais».

Os créditos são do jornalista Jose Orenstein, do Estadão. Original pode ser lido aqui.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Lá se foi a rolha...

Para os mais distraídos, o Bairradices informa que a rolha gigante  que "estacionaram" em Oliveira do Bairro em Abril passado - e que demos eco aqui - já não se encontra naquele local. Mas descansem pois não foi roubada... também quem é que queria aquele mono em casa???

Depois de preocupados a instigar junto de quem sabe a razão de tal desaparecimento, eis que oficialmente vêm as explicações. Desta vez não se removeu a rolha para evitar que o vinho se estragasse, mas sim porque a rolha em causa não vale mesmo "a ponta de um chavo", como diz o povo. Vai daí que a malta da Rota da Bairrada, que estreou esta coisa de meter rolhas em Oliveira do Bairro e que quer fazer o mesmo em todo o território vinhateiro, decidiu remover a dita, na manhã do passado dia 13 de Junho, com a promessa de a substituir. Uma boa ideia para promover a Bairrada foi péssima na promoção da fileira da cortiça, pois o pior é que fizeram uma espécie de um genérico de rolha, quando podiam falar com o Ti Amorim e fazer uma coisa à séria.

No site da Câmara de Oliveira do Bairro pode ler-se mesmo (e agora é a sério) que "a escolha do material em que foi feito o pórtico revelou alguns problemas técnicos e por isso será substituída por outra cujo material garanta a qualidade do aspeto que se pretende", diz a autarquia, citando a Rota da Bairrada. 

Nesta coisa do mete e tira a rolha, a cidade de Oliveira do Bairro foi a primeira a receber tal monumento identificativo, que evoca a epopeia Bairradina da criação do primeiro espumante em Portugal em finais do século XIX. 

Ainda estou aqui a pensar... onde foram desencantar um saca rolhas com aquela dimensão para tirar a rolha?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Leitão da Bairrada prevê Portugal campeão do Euro 2012

Chama-se Bairradinus e é a última grande coqueluche da Bairrada. Para além de prever que Portugal possa chegar à final do Euro 2012, este inteligente leitão (que ameaça o futuro de Zandinga e Maya, entre outros... e que até pode beliscar a importância das profecias de Nostradamus) até se inclina para a vitória de Portugal numa final disputada com a Alemanha.

Depois do falhanço da vaca alemã (estamos a falar de uma vaca mesmo) e do Polvo Paulo - que viraram ela hamburgueres e ele um bom à lagareiro - está toda a gente a torcer para o falhanço do adivinho só para comer uma boa cabidela ou uma costela... mas este leitão ainda vai ser herói nacional.

A propósito, o Bairradices também tentou aderir a esta nova toada de escrever à malta da selecção, como fez o Guilherme, e interrompeu um treino para deixar umas linhas, mas sem sucesso, pois a carta foi censurada. Houve algum exagero aceito, mas acho que acabaram por ler a dita, pelo menos o Ronaldo, pois desde que entregámos a carta ele está irreconhecível, para melhor.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Fazer do desemprego uma oportunidade

Um bairradino tomou como literal a conclusão do nosso Primeiro-Ministro e dado o preço da gasolina e as escassez de pinhas nos pinhais da região, decidiu "fazer do desemprego uma oportunidade". 

Vai daí que estacionou o triciclo, deixou de gastar combustível, aproveitou as poucas pinhas e lenha recolhida e começou a fazer uns churrascões de leitão, promovendo autênticos almoços "volantes".

Um bom exemplo de empreendedorismo, sem dúvida. Agora imaginem se este bairradino tivesse uma carrinha de caixa-aberta... já estava a fornecer casamentos e baptizados. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mealhada conquistou Curia e reforça aposta termal

O Diário de Aveiro avança, aqui, em primeira mão que a Curia passa a ser território da Mealhada, numa notícia que envolve Rui Rio (curiosamente de formação contabilística e pouco geográfica), que veio à Curia dar ideias para o Poder Local, sugerindo mesmo ao PSD que não recandidate maus autarcas.

Entusiasmado pela tão propalada eficiência financeira do município da Mealhada, o jornalista que deverá ter esquecido que eficiência em números é também o nome do meio do município de Anadia, lá decidiu surrupiar as termas a Litério e entregá-las a Cabral.
 
A propósito, e apesar destes equívocos geográficos, Rui Rio deixou uma mensagem forte para a criação de comissões administrativas para gerir as Câmaras. Quem sabe se não podia dar jeito na Reforma da Administração Autárquica, vamos esperar que Relvas não veja os noticiários nem leia jornais nos próximos dias, pois Rio recordou que "quando uma câmara está excessivamente endividada, quem vier depois a ganhar eleições não tem margem para tomar qualquer decisão política" e defendeu que "as câmaras endividadas não deviam ter eleições, mas sim uma comissão administrativa para a gestão corrente, até estarem equilibradas", foram ideias que Rui Rio deixou na Curia, mas em Anadiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... pá.

domingo, 10 de junho de 2012

Ferreira Leite comprou kiwis em Oliveira do Bairro

A dama de ferro do PSD, Manuela Ferreira Leite, esteve em Oliveira do Bairro, na passada terça-feira para comprar kiwis da cooperativa local, para estímulo da economia nacional, negando-se a consumir aquele fruto quando é de origem neozelandesa, mas o Bairradices sabe que na base da decisão da ex-lider do PSD está o facto do kiwi bairradino ter um efeito mais laxante para o intestino preguiçoso de Ferreira Leite.

Aproveitando esta passagem por Oliveira do Bairro, Manuela terá dado um puxão de orelhas ao presidente da Câmara local, Mário João Oliveira, pela situação de impasse relativa à construção da alameda da cidade, lamentando o facto de não ter longevidade suficiente para ver a obra inaugurada.

A propósito daquela obra emblemática, Ferreira Leite terá mesmo dito, em privado, que nem o facto de haver tanto kiwi no concelho tem ajudado a desbloquear aquela mer...

Entretanto e já que estava pelo município, a ex-ministra aproveitou e participou na tomada de posse dos novos órgãos da Associação Comercial e Industrial da Bairrada (ACIB), mas de fugida, pois o kiwi fez efeito imediato, como se pode ver pela foto (gamada pelo Bairradices ao Diário de Aveiro).

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Freguesias da Bairrada na corda bamba

Como todas as outras, as freguesias da Bairrada também estão na "corda bamba" na esperança de escapar ao corta-Relvas. Por falar nisso, o próprio (Miguel Relvas) desafiou esta quinta-feira - também na Bairrada, na Curia (Anadia) - a oposição a concretizar as mudanças que defende para o poder local autárquico, e no sistema político em geral, porque essa deve ser "uma reflexão de todos", disse o dialogante (?) ministro.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O lado bairradino de Nuno Markl

No programa "5 Para a Meia Noite" da RTP, desta quarta-feira, descobrimos o lado bairradino de Nuno Markl e quiçá a sua homenagem pessoal ao Bairradices. Na foto podemos ver os objectos que o humorista tem escondidos na secretária. Fica a pergunta no ar: Será que hoje o porco se vai manifestar? ;).

Aqui fica a foto. Espero que não dê porcaria.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Só por uma questão de bom gosto aqui fica um polvo

Numa das minhas incursões pelos sítios de culinária e gastronomia, num destes dias onde me faltava a inspiração para a cozinha, encontrei algo de muito bom gosto... imagine-se, um Polvo à Bairrada.

A primeira coisa que me veio à cabeça foi o acto eleitoral do PS Mealhada e o Polvo Burriqueiro, mas isso não era de bom gosto, mas pensei também porque raio é que se deve chamar Polvo à Bairrada a um prato que não tem nada de bairradino, ou quem sabe se este molusco está a ser pescado no Cértima, no Levira ou na Pateira de Fermentelos.

Depois de um olhar atento à receita verifiquei que o rótulo Bairrada nesta receita tinha a ver, simplesmente, com o uso de vinho da Bairrada, deixado-me a pensar que tal condimento se não fosse bairradino quinava toda a receita ou ressequia o amigo polvo. 

Boa!!! É de ideias destas que se faz uma marca, que se desenvolve uma região e que se vende um produto. A propósito, já que não temos clínicos a receitar termas para todos os males (senão o sector não estava pelas ruas da amargura), como se fazia antigamente, porque não receitarem aos seus pacientes um copito de tinto bairrada como elixir da juventude e da boa forma, fazendo cair os exótico-duvidosos aloé's mangustão's, viag... (ops, este não) e outros.

Aqui deixo a receita, mas juro que este prato não tem nada a ver com as eleições do PS da Mealhada nem ao Luso... aí era mal empregado o vinho.         

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Portas dá uma mão ao vinho português

Demorou mas Paulo Portas reagiu. Depois de enxovalhado por Carlos Candal em 1995, quando foi brindado com o  BREVE MANIFESTO ANTI PORTAS EM PORTUGUÊS SUAVE que denunciou que o actual ministro dos Negócios Estrangeiros andou, naquela altura, acocorado nas vinhas da bairrada a tentar vindimar e foi obrigado a usar creme Nivea durante uns tempos para colmatar as gretas causadas nas suas mãos mimosas, Portas, quase numa homenagem àquela árdua experiência bairradina, presta-se agora para vender umas pingas ao povo irmão do Brasil.

O líder do CDS-PP disse mesmo na Feira Nacional da Agricultura, que decorre em Santarém, este domingo, estar "pessoalmente empenhado" em "defender o interesse nacional" na negociação da defesa dos exportadores portugueses de vinho e azeite para o Brasil.

Portas assume o papel de vendedor de vinho para um país da América do Sul, depois de Sócrates ter feito as mesmas funções com portáteis Magalhães e ferry-boats, curiosamente para um país vizinho daquele. Portas quer agora embebedar Vilma depois de Sócrates não ter conseguido enganar Chavéz, mesmo com aquele a apresentar sinais constantes de embriaguez.

"Paulinho das Feiras", que agora quer tentar uma experiência comercial mais abrangente, disse nesta feira que "é muito importante olhar para a agricultura não como algo do passado", pudera pois quando lhe falam de passado e de agricultura devem vir à memória as chagas conseguidas nas vinhas da Bairrada em 1995, como retratou Carlos Candal no ponto 15º daquele manifesto: «O Portas é elitista. Mas simula demagogicamente interessar-se pelos problemas daqueles a quem, no seu milieu, é uso chamar 'as classes baixas' - como aconteceu recentemente na Bairrada, quando fingiu participar na vindima que gente simples e autêntica da terra levava a cabo (por castigo andando agora, há já várias noites, a pôr 'creme nívea' na sua mãozinha mimosa, nunca antes maltratada por qualquer alfaia agrícola)».

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sapateiro francês apresenta saca-rolhas na Bairrada

Um conceituado sapateiro francês decidiu vir a Portugal, concretamente a um concelho da nossa Bairrada, apresentar um revolucionário e, sobretudo, inofensivo saca-rolhas.

Atraído pelas histórias relacionadas com o mau uso daquele acessório de apoio ao consumo vinícola, que envolvem um cidadão bairradino, o sapateiro francês elegeu Cantanhede para a apresentação do moderno equipamento que abre garrafas num abrir e psicar de olhos.

Mas como nestas coisas inovadoras nem tudo é sucesso, fica a ideia que se o vinho tiver depósito ninguém vai conseguir bebê-lo, mas se não tiver depósito também não será fácil apreciá-lo, pois vinho com chulé não parece nada bem. Já basta aquele sulfato peúga que apanha no lagar no acto de pisar.

O Bairradices apresenta, em primeira mão, o vinho de abertura fácil... et voilá!!!

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