Numa das minhas incursões pelos sítios de culinária e gastronomia, num destes dias onde me faltava a inspiração para a cozinha, encontrei algo de muito bom gosto... imagine-se, um Polvo à Bairrada.
A primeira coisa que me veio à cabeça foi o acto eleitoral do PS Mealhada e o Polvo Burriqueiro, mas isso não era de bom gosto, mas pensei também porque raio é que se deve chamar Polvo à Bairrada a um prato que não tem nada de bairradino, ou quem sabe se este molusco está a ser pescado no Cértima, no Levira ou na Pateira de Fermentelos.
Depois de um olhar atento à receita verifiquei que o rótulo Bairrada nesta receita tinha a ver, simplesmente, com o uso de vinho da Bairrada, deixado-me a pensar que tal condimento se não fosse bairradino quinava toda a receita ou ressequia o amigo polvo.
Boa!!! É de ideias destas que se faz uma marca, que se desenvolve uma região e que se vende um produto. A propósito, já que não temos clínicos a receitar termas para todos os males (senão o sector não estava pelas ruas da amargura), como se fazia antigamente, porque não receitarem aos seus pacientes um copito de tinto bairrada como elixir da juventude e da boa forma, fazendo cair os exótico-duvidosos aloé's mangustão's, viag... (ops, este não) e outros.
Aqui deixo a receita, mas juro que este prato não tem nada a ver com as eleições do PS da Mealhada nem ao Luso... aí era mal empregado o vinho.
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