quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Na Bairrada nem tudo o que parece é

Aqui há uns tempos, desvendámos no Bairradices o verdadeiro segredo para a criação de um leitão sem igual, a verdadeira razão pela qual os leitões bairradinos são diferentes dos demais. Recordem aqui.

Hoje trazemos a verdadeira fórmula "aleitãozada" da produção bácora por terras bairradinas. Nada mais simples: Um porco, uma porca e um leitão. Eis a base de tudo... Todo o resto que se pode ver na foto é pura fantasia... aporcalhada!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Prostitutas vão pagar "parquímetro"

A ideia vem do país da senhora Merkel (não se sabe até que ponto sugeriu mesmo o assunto) e abrange as prostitutas locais, precisamente as que trabalham nas ruas da cidade alemã de Bona, que vão pagar, a partir desta semana, um imposto diário nocturno para exercer a sua profissão, diz o Correio da Manhã.

Segundo avança o periódico, seis euros é quanto as prostitutas terão de pagar das 20h15 às 06h00, numa espécie de parquímetro, segundo informações divulgadas pelo jornal alemão "Bild".

A iniciativa, pioneira na Alemanha, baseia-se na chamada "lei do imposto sexual", que entrou em vigor este ano. E deverá trazer aos cofres municipais receitas suplementares de cerca de 300 mil euros anuais.

Caso a profissional não apresente o recibo emitido pela máquina poderá ver-se obrigada a pagar uma multa de até 100 euros.

Com essa medida, a cidade de Bona pretende arrecadar das prostitutas que trabalham na rua as mesmas receitas já pagas pelas que actuam em bordéis controlados e legalizados, segundo informações dadas por um porta-voz municipal.

Ora como pela Bairrada prostitutas já temos de sobra e porque as receitas municipais são cada vez mais como pão para a boca das aflitas finanças dos municípios, aqui fica uma saída para a crise, cobrando o "estacionamento" das senhoras meretrizes. Mas entreguem a gestão dos parquímetros às Cãmaras porque as forças de segurança, nestas questões de estacionamento, já há muito que nos fazem exactamente aquilo que os clientes, presumivelmente, fazem às prostitutas.

Foto: Reprodução "Bild"

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Matem-me mas não chamem a GNR"

Apesar de muitos de nós acusarem alguma insatisfação perante actos, atitudes ou intervenções da GNR, outros há que ainda vêem nesta força policial o profissionalismo na defesa da nossa segurança e na boa circulação do nosso trânsito... e outros ainda (pior que os demais) que não querem nem ouvir falar daqueles militares policiais.

Um desses, de Fermentelos (Águeda) prefere mesmo a morte do que um encontro imediato com a GNR. Que exagero!!! Que tolo!!!

Bem, mas a história é mais longa e engraçada e começa com um assalto, cujo suspeito, de 47 anos, que já tinha sido detido pela GNR pelo mesmo tipo de crime na semana passada, acabando por ser detido pelos próprios vizinhos.

A história, do Correio da Manhã e que pode ser lida integralmente aqui, desenrolou-se na Rua do Carro Quebrado quando o senhor ladrão terá assaltado uma casa e furtado diversos artigos em ouro e foi apanhado pelos vizinhos. "Ele só dizia ‘podem matar-me, mas não chamem a GNR porque a minha filha tem vergonha’", contou ao jornal Maria Dulce Rodrigues, uma moradora. O suspeito foi visto momentos antes a rondar uma casa, e foi nessa altura que se tornou suspeito.

Intrépidos, os moradores juntaram-se e apanharam o larápio que de imediato mostrou a curiosa fobia por agentes da GNR, desejando mesmo a morte em vez de um encontro com as autoridades. Fizeram mal os moradores ao não anestesiar o senhor gatuno com umas boas "lampoeiradas" naquelas fuças, poupando-o daquela incomodativa aversão à GNR.

sábado, 20 de agosto de 2011

Contributos da Bairrada para "matar" a crise - Parte IV

Nada como um marketing aprimorado para potenciar o negócio... Mais um belo exemplo, de ficar "agarrado au anúncio".

Já vimos muitos "agarrados" ao álcool ou às matérias estupefacientes, mas "agarrado au tálho" é caso único... E no coração da Bairrada, em Anadia.

Em linguagem de GPS devia ser bonito: "Corte à esquerda e siga defronte da rotunda, pare junto à viela e o destino fica agarrado au tálho".

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Onde andam os dragões bairradinos???

Sabendo que na Bairrada também há entusiasmos exacerbados em torno do desporto rei (como o leitão, mas na gastronomia) e núcleos organizados de apoio às equipas do nosso futebol, continua a ser estranha a ausência de uma mancha de apoio bairradina ao Futebol Clube do Porto.

Bairrada tem Casa do Benfica, Bairrada tem Núcleo Sportinguista... mas do Fêcêpê parece não haver rasto bairradino e se o há é tímido, nada proporcional ao êxito do clube nos últimos anos. Ou estarei enganado, mas de simbologia portista da Bairrada, que me lembre assim de repente, só se for a área de serviço da Mealhada na A1.

Porque na Bairrada gostamos da "multiculturalidade" desportiva e porque é de salutar pintar também de azul a nossa bandeira, aqui fica o contributo do Bairradices para o logótipo da futura Casa dos Dragões da Bairrada (ver foto).

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Leitão da Bairrada em tempo de férias

Para os bairradinos amantes do sol dos "Algarves" e que por nada deste mundo abandonam o seu prato típico, nem que seja por uns míseros dois ou três dias, a hotelaria do Sul arranjou solução. Chama-se Antiquários dos Leitões e promete um leitão à Bairrada de fazer inveja.

Há quem diga mesmo que aquele é o melhor leitão de Boliqueime, mas convenhamos que chamar Antiquários dos Leitões a um restaurante deixa qualquer um apreensivo à passagem na EN 125 ao ver aquele barracão mesmo com ar de salão de antiguidades, a fazer-nos lembrar que os leitões são de porcelana (aqueles porquinhos mealheiros) ou então são de carne e osso e como a crise afecta tudo e todos o nome do restaurante pode fazer jus ao tempo que o stock por ali fica, sem saída, ultrapassando o prazo de validade e passando a ostentar o nome de velharia ou antiguidade.

Para os mais afoitos, aqui fica a indicação deste espaço que, segundo a gerência, "é especializado em Leitão à moda da Bairrada de produção própria". Situa-se na Estrada Nacional 125,Patã Cima - Boliqueime. Depois contem-me como foi... Desculpem-me o cepticismo, mas tem saído cada coisa de Boliqueime que o melhor é ficar sempre com um pé atrás.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Saldos ou requalificação urbana na Mealhada?

A zona P da Mealhada (para os amigos conhecida como Cova da Areia) voltou a ostentar uma placa promocional a avisar a existência de saldos à beira da estrada.

Agora que acabaram as cerejas de Resende, os Morangos de todo o lado e enquanto não chegam os melões de Almeirim, a fruta é outra e, pelos vistos, a preços inimagináveis… nem o caroço paga amigo cliente!!!

Depois de uma famosa placa (vejam aqui) que por semanas divulgou o negócio na estrada que liga a Mealhada ao Luso, eis que agora regressou a força toponímica e cá com um arrojo nunca visto, não deixando qualquer dúvida ao “turista” que por ali passe, sobre o tipo de fruta podre exposto às intempéries do agreste clima que liga o maciço da Mealhada ao veio termal do Luso.

Entretanto, saldos à parte, diz-se à boca cheia que esta toponímia pode fazer parte já do futuro Plano de Requalificação da Cova da Areia , que será apresentado em breve, juntamente com o Plano de Pormenor das Imediações da EN 1, no Carqueijo, no sentido de tornar estas zonas P mais bonitas, modernas e de fácil mobilidade, criando, entre outros melhoramentos, passadeiras para peões e zonas de estacionamento junto aos negócios locais.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Milagres da transformação

Rezam os escritos bíblicos - e disso não há dúvida - que Jesus foi precursor no maravilhoso milagre da transformação da água em vinho. Um toque de magia, algo transcendente, mas que volvidos dois milénios se faz com preocupante naturalidade.

Afinal, Cristo só pode regozijar-se, afinal, por ter tantos seguidores. A Bairrada não deve ser excepção, até porque é habitual haver quase sempre um curso de água (rio, vala, riacho) nas imediações de algumas caves... mas isso é para lavar as garrafas.

Perdoem-me a piada aqueles que até de uvas fazem vinho. E ainda bem que esses são muitos pelas nossas paragens.

A propósito, aqui fica um apanhado engraçado.

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