segunda-feira, 24 de março de 2014

Comerciantes marroquinos pressionam Câmara de Águeda

Um grupo de comerciantes marroquinos, de beira de estrada, está a pressionar a Câmara de Águeda e a reclamar por igualdade de tratamento em relação aos comerciantes de outras nacionalidades "estabelecidos" em Águeda, apurou o Bairradices junto de um dos vendedores contestatários.

Segundo aquela fonte, tudo terá a ver com as últimas edições do Agitágueda, evento cultural e artístico da cidade que por todo o Mundo está já associado à proliferação de guarda-chuvas nos céus aguedenses.

Os marroquinos aplaudem a iniciativa da Câmara mas não entendem "porque raio só penduram guarda-chuvas das lojas chinesas e nem um dos nossos produtos compram para pendurar", lamentou Tânuz Hamed, comerciante marroquino com localização fixa na soleira de um restaurante de Mourisca do Vouga, há quase três anos.

Reclamando igualdade de tratamento, Tânuz (diminuitivo de António, em marroquino) disse também "كوم المحافل السراج غواردا-chuva ه acabemكوم المحافل السراج غواردا-ه  كوم لالسعري أورا لمير ", ou seja "acabem logo com essa mer... de privilegiar os chinocas", sugerindo à Câmara a aquisição, para pendurar nas ruas da cidade, de canas de pesca, lanternas, tapetes e baldes de frô, estes ultimos não para pendurar mas para ficarem à entrada do recinto do evento, pela mão de um marroquino a questionar os visitantes : «Quér Frô?»    

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