Obediência canina aos extremos

A cena passou-se numa das urbanizações da Mealhada. Na foto que um leitor atento do Bairradices me fez chegar podemos ver ao ponto que chega a obediência canina, que perante um sinal de "trânsito" que não está referenciado em lado algum, mas que não deixa de ser intuitivo, resolve "arrear o calhau", ou em linguagem canina "alçar a perna" no passeio de acesso ao condomínio visto estar proibido de o fazer na relva, segundo indicação daquela placa circular.

É assim a inteligência dos animais. Sempre a surpreender-nos. Não seria de esperar outra coisa dos fiéis amigos quando ninguém lhes passa confiança, pois naquele concelho o presidente de Câmara tem como um dos lemas a frase: "Não tenho tempo a perder com cães" e onde a oposição, que ali tem o tamanho de uma pulga, rebola-se e abana o rabo só por ver um euro no Orçamento para a construção de um canil.

Mas afinal de quem é o porco?

Arrisca-se a ser um hino à porcaria. O autor desta pérola musical é Nel Andrade e canta o Quim da Rosa.

O Bairradices apresenta o verdadeiro dueto improvável do Quim da Rosa e do Porco. É de fazer doer as costelas a rir.

O PORCO É NOSSO
NÃO HÁ NINGUÉM QUE LHE VALHA
O PORCO É NOSSO
O PORCO É NOSSO
DESTA VEZ É QUE NÃO FALHA

Bota no play

Metro de superfície avança na Bairrada

Enquanto alguns projectos ferroviários vão por água abaixo (Linha do Vouga, Ramal da Pampilhosa-Figueira da Foz e TGV) e outros continuam em banho-maria (Metro Mondego), eis que a surpresa das surpresas faz animar o mundo do carril, com a possibilidade de podermos ver em breve a Metro Bairrada em funções.

O Bairradices dá a conhecer, em primeira mão (ver foto), o projecto deste metropolitano ligeiro de superfície que ligará as principais cidades da Bairrada. Parece que a ideia tem carril para andar!!! Veremos.

Contributos da Bairrada para "matar" a crise - Parte VI

Inicialmente a ideia até nem foi má, mas o resultado foi catastrófico. Estou a falar de um fruto desenvolvido, laboratorialmente, na Bairrada. A ideia passava por cruzar o kiwi (com forte implantação em alguns concelhos da Bairrada) com a famosa maçã verde da zona Oeste do país.

Depois de muitos testes, chegou-se à conclusão que os responsáveis pelo laboratório frutícola da Bairrada ensaiaram a experiência apenas com maças provenientes de apenas um dos concelhos do Oeste: Caldas da Rainha.

Percebem quando digo que o resultado foi catastrófico? Ou talvez não.

Já tinha ouvido falar da árvore das patacas, da genealógica ou até mesmo da árvore de cames... mas árvore da "fruta esquisita" para mim é novidade.

Convenhamos que se o cruzamento fosse feito com abóboras o resultados seria bem pior.

Bairradices encontrou o Garoto da Pampilhosa

Depois de tantas e tantas incertezas sobre o paradeiro do Garoto (estátua mítica da Freguesia de Pampilhosa, Mealhada), o Bairradices desenvolveu contactos aos mais alto nível por essa Europa dentro e descobriu que o dito afinal está bem de saúde e foi passar o Natal com dois grandes familiares: O primo Manneken Pis (a mediática estátua de Bruxelas do miúdo a urinar) e com o primo El Caganner (da Catalunha, não menos famoso, especialmente no Natal).

O Bairradices sabe que o garoto está bem, apesar do cansaço que apresenta por estar constantemente a limpar o esterco dos primos, nos últimos dias. Isto faz-me pensar no futuro da nossa Europa, pois quando há dois a fazer m... da grossa, um só não chega para limpar e muitos são atingidos pelos salpicos.

Bem, mas voltando ao garoto, sobre o regresso à Pampilhosa nada conhecemos da intenção deste pequenote. No entanto, há quem afirme que este marco importante dos monumentos melhadenses quer trazer a família para a Mealhada para juntos tentarem descobrir o que é feito dos restantes monumentos da região, estando na perspectiva destes fazer mesmo um programa de rádio (para correr com a IURD da Rádio Clube da Pampilhosa) tipo aquele Ponto de Encontro do saudoso Henrique Mendes.

O Bairradices deixa aqui o instante captado no Natal, com o desgraçado do garoto a limpar a sujidade dos primos Manekas e Kagador. Podia ser pior.

Inspiração bairradina em protesto internacional

Só ainda não percebi porque razão Portugal está na cabeça. Não estamos habituados a isto, pois colocam-nos sempre na cauda.

Aqui fica para meditar.

Xenofobia musical no território Bairrada

O Bairradices lembrou-se de dar música à malta esta sexta-feira. Música e folclore. Isto a propósito de ter encontrado uma referência ao "Vira Bairrês", uma composição musical sectária, xenófoba e outras coisas que lhe quiserem chamar, escrita por alguém de horizontes curtos que certamente se movimentava entre as Almas da Areosa (Águeda), Sangalhos e Arcos (Anadia).

Depois queixam-se que há divisões e discórdias dentro deste território vinhateiro, quando os hinos que se produzem são autênticas Odes ao divisionismo local... já não bastavam as batalhas relativas à paternidade do leitão.

Agora lembrei-me, dando o benefício da dúvida: Será que quem escreveu isto queria deixar um recado em forma de profecia, de que em 2011 vinha aí o Documento Verde e ia cortar território? Ui, é arrepiante.

Mesmo assim - sem me alongar - deixo aqui a letra do famigerado hino (em formato de vira, o que é melhor em termos bairradinos quando estamos de copo na mão) e deixo também algumas sugestões em prol da inclusão e da paz de um território que se quer mais unido... virouuuuuu.

Ó Bairrada ó Bairrada

Ó Bairrada ó Bairrada

Terra da minha paixão

Terra da minha paixão.

Almas Santas d'Areosa

Almas Santas d'Areosa

Dizei-me onde morais

Dizei-me onde morais.

Corri arcos e três arcos

Corri Arcos e três Arcos

Famalicão Anadia

Famalicão Anadia.

Ao cruzeiro de Sangalhos

Ao cruzeiro de Sangalhos.

Fui encontrar quem eu queria,

Famalicão Anadia.

Almas Santas d'Areosa
Almas Santas d'Areosa
Dizei-me onde morais
Dizei-me onde morais.

Moro para além dos montes
Moro para além dos montes
No meio dos pinheirais
No meio dos pinheirais.

Para acrescentar ao original que acabámos de cantar, deixo aqui algumas ideias:

Ó Bairrada, ó Bairrada
O melhor é alongar
Que isto de cortar território
É feio e já não se deve usar

Porque raio não falas da Mealhada
E de Oiã tampouco
Será que foi calinada
Ou porque o vira é bacoco

Ó bairrada, ó bairrada
não cortes onde não deves
canta lá por todo o lado
seja na casa do Zé ou do Esteves
(não consegui melhor pois rimar com "deves" lembra-me a troika e baralhei-me todo).

Encerrar Linha do Vouga é também uma machadada na cultura

Um atento leitor do Bairradices fez-me chegar a prova de que viajar na Linha do Vouga vai muito além da simples utilização daquele serviço de transportes. Se outrora muitos eram os relatos de que se podia sair do comboio em andamento para ir gamar fruta aos pomares contíguos à linha e voltar a entrar na composição, hoje os tempos são outros e argumentos não faltam para nos prender a atenção no interior do TGV (Transporte de Grandes Valores) que liga Águeda a Aveiro.

E foi numa manhã destas, lá por volta das 7h00, que despertaram dois desses grandes valores, que não se cansaram de fazer corar a "Rosita" com tanto tempo de antena ferroviário que lhe dedicaram.

Encerrem a linha e depois digam que a espontaneidade artística sobre o carril cai nas ruas da amargura. Não percam já a seguir, pela primeira vez na blogosfera o provável dueto do Geraldo e do Néne na versão train unplugged.

Será que "vai vir" charters de pessoas para o Carnaval da Bairrada

Reparei, esta semana, que há já agências de viagens que se movimentam para trazer turistas foliões ao Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada, que este ano acontece mais uma vez na Mealhada, quer dizer, esperamos que aconteça, pois não vá o diabo tecê-las e ainda desistem mais escolas ou dirigentes e a coisa não passa de intenções, assim tipo festivais de verão, que acabaram por não sair do papel.

Quando o silêncio parece ser - esperamos - a alma do negócio para a organização, há já quem ande a fazer um chinfrim danado com a folia à brasileira na Bairrada, como dizem mesmo "o maior Carnaval da Zona Centro".

Sem querer apressar os organizadores do Carnaval, lembro que faltam 44 dias para o primeiro desfile e ainda não foi apresentado o primeiro de dois reis, pois ultimamente só à segunda tentativa é que a Associação do Carnaval consegue segurar um rei brasileiro. Vá, vamos lá, não deixem ficar mal as agências de viagem, senão para o ano começam a levar os seus clientes para os desfiles da Tocha, Oiã ou Vale de Remígio, entre outros corsos organizados.

Bairradinos no Mundo de braços abertos

Para todos os bairradinos (e outros) que seguirem o conselho do Primeiro-Ministro e se sintam motivados para emigrar, aqui fica a primeira de muitas pistas por este Mundo fora. É no Canadá, é bairradino e, concerteza, nos fará sentir em casa.

Da simples bifana ao sabor bairradino mais apurado, esta Grill House de Toronto transpira Bairrada.

Bairradices a fazer balanço

Ainda em festejos de mais um Reveillon, ou melhor a fazer balanço do que foi o ano de 2011, o Bairradices vai regressar, a qualquer momento, cheio de força. Por isso não festejem ainda o fim do blogue nem pensem sequer que tem os dias contados.

Surpresas e ousadias não vão faltar. Já agora retribuo votos de Boas Festas a todos os leitores desta maravilha que é a Internet, em especial todos aqueles que deixaram um e-mailzito no mealheiro do Bairradices. Até já.