quinta-feira, 30 de junho de 2011

Depois da exploração infantil... as obscenidades


Aqui há uns meses atrás o Bairradices denunciava trabalho infantil na Freguesia de Pampilhosa do Botão, no concelho da Mealhada, onde um garoto passava parte do dia a encher de água alguns baldes de esfregona, num trabalho árduo, numa fonte situada num largo que até deram nome de Garoto. Recordem aqui esse momento.

Agora, qual é o meu espanto, a poucos metros daquele local, consegui ver outros dois garotos mas longe de serem sujeitos a exploração laboral. A conclusão é que enquanto um trabalha, há sempre outros que se dão a estas coisas. Garotices.

Podem até dizer que a foto que aqui trago é de mau gosto, mas se não fosse o "bom gosto" do proprietário desta obscenidade ornamental ou urbanística não tinha nada para dizer hoje no Bairradices.

Nota: Já agora, não percebo é aquela espécie de saudação nazi ou romana de um dos protagonistas da foto, o que está de pé, curiosamente de mão esquerda levantada e não direita, mas isso percebe-se pela hegemonia de esquerda, em termos políticos, naquela freguesia... diz-se.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Leitão AC-DC - Antes de Cid e depois de Cid

A Associação Rota da Bairrada acaba de dar um passo de gigante na promoção da candidatura do Leitão ao concurso 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa ao convencer o músico bairradino José Cid a vestir a pele do leitão como embaixador desta riqueza gastronómica. Não vai ser a mesma a candidatura do pequeno bácoro, agora com um apoio de peso.

O Bairradices sabe que José Cid já há muito andava a praticar a postura de embaixador do leitão, apesar de muita gente especular muita coisa sobre a sua aparição em pele, completamente nu, a tapar misérias com um disco de ouro. A coisa já era premeditada e mais uma vez foi o Bairradices que descobriu.


E então? Convencidos?

Já agora, aqui fica o apoio do Bairradices à causa. Votem no leitão nas 7 maravilhas da Gastronomia.

Votos em: www.7maravilhas.pt | www.facebook.com/7MGastronomia
SMS: 714 para o número 68933
Tel 760 302 714.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A senhora podia ter dito: “Vou ao Palheirão e já volto”

O Correio da Manhã revela-nos hoje (aqui) que uma mulher (?) de 24 anos, que disse ter sido sequestrada por dois homens, agredida e obrigada a praticar sexo oral aos agressores, na praia de Palheirão, na Tocha, terá inventado a história porque não encontrou melhor desculpa para justificar aos familiares o seu desaparecimento voluntário por dois dias.

Lá criativa foi sem dúvida a senhora “violada”, que se arrisca em pouco tempo a fazer parte da equipa das novelas da TVI a escrever argumentos para a “ficção nacional”. Mas outro cenário plausível que a possa ter levado a esta loucura pode ter sido muito bem a simples valorização própria. Há por aí muito boa gente que cria, inventa e quando dá por ela vive mesmo as suas fantasias.

A minha opinião, capaz de ser radical, apesar de não conhecer a senhora, é que se pode tratar tratar de um mau produto, com muita oferta (dela) e pouca procura, daí que houve a necessidade de desenvolver uma campanha de marketing para ver se coisa dá… e como lá prós lados do Palheirão a malta até anda com pouca roupa, a dificuldade não era tanta assim.

No testemunho às autoridades, a 2 de Junho, a senhora terá dito: "Foram os piores dias da minha vida. De terror. Bateram-me e obrigaram-me várias vezes a fazer-lhes sexo oral". Ahahahaha. Sabendo agora que tudo foi um embuste, só me apetece dizer-lhe: Querias tu, minha ganda maluca. (Ainda estou a pensar como é que ela conseguiu amarrar-se ao pinheiro).

Mas a criatividade não pára: "Vendaram-me os olhos e andei muitos quilómetros de carro até me amarrarem com cordas a um pinheiro". E até disse que os sequestradores tinham cerca de 30 anos (uau... e com corpinho de 25, não?). A senhora, que está desempregada e vive com o namorado, contou que conseguiu fugir aos atacantes e pedir socorro com um telemóvel que tinha escondido numa sapatilha (telemóveis pequenos já sabemos que existem, agora sapatilhas com essa particularidade, só se fosse para aí uns 6 números acima… isto faz-me lembrar a mala do Sport Billy).

Apesar do brilhantismo da história, a Polícia Judiciária não foi em ondas e menos de um mês depois chegou à conclusão que a senhora saiu de livre vontade de Montemor-o-Velho e elaborou esta história para se justificar em casa.

Ó santa ingenuidade. Se eu fosse de Montemor-o-Velho e se tivesse que sair por dois dias avisava lá em casa que ia participar numa jornada promocional dos Pastéis de Tentúgal no concurso das 7 Maravilhas. Como sou da Bairrada, e porque o Leitão está também a concurso, isto tudo acabou por me dar ideias…

Já agora, a jovem não deverá ser indiciada por simulação de crime, porque não insistiu na mentira ao ser ouvida pela PJ. Está mal. Só espero é que o namorado não deixe de aplicar o código penal lá em casa, pois deve ser “pena” mesmo se continuar a viver com esta criativa companheira.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Senhora de Anadia nas urgências enrolada com o cunhado?

Como é que nos escapou esta? Ou melhor, como é que esta me escapou? A revelação é feita por Tiago Mesquita (www.expresso.pt) que fala de uma senhora anadiense que deu entrada nas urgências com o futuro cunhado acoplado à traseira (ehehehehehe). Pois, podem rir-se. Futuro cunhado que pelos vistos não chegou a ser (ihihihihih). Mas vamos à crónica de Tiago Mesquita que começa com revelações surpreendentes de fé de alguns portugueses.

Está crónica, que a seguir transcrevo, pode ser lida aqui. Vamos então a isto:

"Nunca percebi muito bem a dificuldade que algumas pessoas têm em entender que certos orifícios têm uma função específica e não se tratam propriamente de depósitos ou "gavetas corporais" para irmos guardando os objectos que entendermos, mesmo que os estimemos muito e por essa razão façamos questão que nos acompanhem para todo o lado. Há outro tipo de formas de o fazer: nunca ouviram falar no chamado saco de plástico? Carteira? Mochila? Mala? Porquê no ânus meus amigos?

E são múltiplos os casos de inserção de todo o tipo de objectos estranhos em partes do corpo. Coisas que fazem sentido ser utilizadas, consumidas ou veneradas no exterior mas que alojadas no recto ou no cólon não se percebe muito bem para que servem, ou o que ali estão a fazer.

Cenouras, pepinos (cuidado com a e-coli), garrafas de Fanta e Coca-cola de 33 cl e de licor beirão (fantasias com El português?), latas de todo o tipo de refrigerantes, frascos, tubos do aspirador (limpeza intestinal?), comandos da televisão, do vídeo e do ar condicionado (para refrescar?), cabos de martelos e outro tipo de ferramentas, e houve até o caso de uma senhora da zona de Anadia que entrou nos HUC com o futuro cunhado acoplado à traseira, ambos enrolados num lençol. Acho que não é preciso dizer que o casamento não se realizou.

Mas o pior está para vir. E mesmo acreditando que muitas pessoas sentem, por uma questão de fé, ter a Nossa Senhora dentro delas, já me custa mais entender qual a relação entre isso e o facto de num Hospital em Coimbra ter dado entrada um senhor com uma estatueta da Nossa Senhora de Fátima enfiada no ânus, com a desculpa de que andava nu em casa e tropeçou. Pelo menos teve o discernimento de não usar como desculpa o catolicismo praticante para a realização de tamanha façanha. É que até na religião convém estabelecer alguns limites. E não entendo como é que por enfiar uma Nossa Senhora de Fátima no rabo, mesmo tratando-se de promessa, a vida desta pessoa pudesse melhorar de alguma forma.

Conclusão: parem por favor de usar o rabinho como armazém para todo o tipo de coisas, não tem piada nenhuma para quem tem de as retirar do interior e os contribuintes/Estado não têm obrigação de comparticipar este tipo de bizarrias.

PS: aos mais pudicos que vierem mostrar-se muito indignados com estas linhas fiquem cientes que a minha indignação é tão grande ou maior do que a vossa, pelo que me solidarizo com as vossas palavras".

Tiago Mesquita

Agora pergunto eu: Com a nossa última oferta ao papa, aquando da sua visita a Portugal, não estaremos nós a incentivar estas "profanidades"?. Olhem só para a foto desta postagem, lá em cima.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O futsal está cada vez mais bairradino

A questão já é cultural na Bairrada e agora parece que também o é no desporto, concretamente no futsal. Como é tradição aqui no nosso território bairradino, qualquer momento festivo conta sempre com a presença de um leitão. A coisa "pega-se", está na moda, mesmo para além das nossas fronteiras.



domingo, 19 de junho de 2011

Voando sobre um ninho de porcos

Vejam o pequeno anúncio. Falamos já a seguir.



Na versão original deste anúncio, gravado algures na Bairrada, numa pocilga qualquer, tínhamos o emancipado miúdo a pedir à mãe para ir ao Xodó ou às Camélias, mas depois de analisados os "clubes" em questão, a malta da bebida que dá asas não quis arriscar para não comprometer a qualidade, com medo de chamuscar as ditas.

Assim, optaram por generalizar a vontade do rapazito por um clube de striptease qualquer.

Entretanto há quem diga que a ideia do anúncio terá sido plagiada de uma campanha que a Entidade de Turismo do Centro e a Rota da Bairrada tinham na forja para a promover a eleição do Leitão da Bairrada nas 7 Maravilhas da Gastronomia. Diz-se à boca cheia que se tratava de um sketch onde Jorge Sampaio (da Rota) atirava porcos do alto de um prédio de 7 andares quando Pedro Machado (do Turismo) perguntava aos autarcas locais se a Bairrada estaria unida nesta questão do leitão. A resposta era rápida e óbvia com os bácoros a estatelarem-se no chão: "- Só estará unida quando chover porcos".

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pode repetir... mas mais devagar por favor


Cada vez é preciso ter mais coragem para sair à rua e circular uns quilómetros no trânsito e nas suas ratoeiras. Coragem para enfrentar alguns nabos do volante (que curiosamente passam a vida a falar mal da condução feminina) e coragem para gastar uns litros de gasolina, que teima em fixar-se em preços proibitivos, evitando que muitos condutores encham o depósito do veículo sob pena de duplicarem o valor comercial do carro que conduzem, para não atrair a atenção da seguradora (para aumentar o prémio) ou dos técnicos das finanças para este sinal exterior de riqueza.

Mas conversa à parte, conduzir até é agradável quando há momentos de distracção associados às longas filas, ao CO2 nas narinas, buzinadelas ou mesmo às cascas de fruta (ou caroços) que o condutor da frente atira pela janela.

Na Mealhada registou-se, recentemente, um desses momentos de distracção (ou atenção redobrada) com sinais de trânsito, a deixarem os condutores num misto de troça e raiva pelo cenário de informações de trânsito... uma autêntica parafernália de placas com vontade própria, cada uma a puxar a brasa à sua sardinha em plena época de santos populares.

O resultado é aquele que se pode ver na foto mas não há dúvida que depois 10 minutos de atenção, chegamos à conclusão que a coisa até está correcta, mas convenhamos que estar dentro do carro 10 minutos a estudar o emaranhado de placas que proíbe ir para todos os lados é bem pior que estar num cruzamento com os semáforos avariados.

Ai se os carros tivessem asas!!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Funaná em Anadia deixa GNR atordoado

Foi na madrugada desta terça-feira, em pleno coração de Famalicão, em Anadia. Um grupo de cabo-verdianos (meia dúzia) deu música à GNR, ao dono de um snack-bar e, pelos vistos, a tudo o que mexia.

Para quem assistiu aquilo foi mesmo um autêntico Funaná, a fazer jus ao nome do bar (Pranchas) ... pois só lá mesmo para haver "pranchada" da grossa. E assim foi, com as Mornas e Coladeiras (Sagres ou Super Bock, não foi possível apurar) a incentivar o grupo de Cabo Verde que acabou a noite a "dançar" o Kola San Jon, que é uma espécie de dança com jogo dos tambores e dos apitos, ligado ao ritual da fertilidade da terra no solestício de verão. Os pares batem-se cadencialmente entre si. Chama-se também a Dança da Umbigada.... pois, foi uma barrigada de porrada mesmo.

Ora lá está, e nem o umbigo dos agentes da GNR resistiu com a meia dúzia de imigrantes a distribuir "música" e objectos não identificados a sair da machamba das pranchas, apanhando a viatura policial e outras das imediações, numa manifestação de "sodade" de S. Nicolau ou Boavista... ou, quem sabe, do Tarrafal.

Para alguns dos presentes foi uma cena maningue nice, excepto para o agente da GNR que teve que ir ao hospital, assim como os proprietários de alguns veículos ali estacionados.

Mais rescaldos da dança podem ser consultados aqui.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dia de reflexão na Bairrada

E porque está aí mais um dia de reflexão, depois de todas as "baboseiras" promessas e profecias políticas, a Bairrada junta-se ao país neste acto sublime de reflectir... com a indumentária apropriada, cintilante.
Reflicta... não passe despercebido.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...