sexta-feira, 24 de junho de 2011

A senhora podia ter dito: “Vou ao Palheirão e já volto”

O Correio da Manhã revela-nos hoje (aqui) que uma mulher (?) de 24 anos, que disse ter sido sequestrada por dois homens, agredida e obrigada a praticar sexo oral aos agressores, na praia de Palheirão, na Tocha, terá inventado a história porque não encontrou melhor desculpa para justificar aos familiares o seu desaparecimento voluntário por dois dias.

Lá criativa foi sem dúvida a senhora “violada”, que se arrisca em pouco tempo a fazer parte da equipa das novelas da TVI a escrever argumentos para a “ficção nacional”. Mas outro cenário plausível que a possa ter levado a esta loucura pode ter sido muito bem a simples valorização própria. Há por aí muito boa gente que cria, inventa e quando dá por ela vive mesmo as suas fantasias.

A minha opinião, capaz de ser radical, apesar de não conhecer a senhora, é que se pode tratar tratar de um mau produto, com muita oferta (dela) e pouca procura, daí que houve a necessidade de desenvolver uma campanha de marketing para ver se coisa dá… e como lá prós lados do Palheirão a malta até anda com pouca roupa, a dificuldade não era tanta assim.

No testemunho às autoridades, a 2 de Junho, a senhora terá dito: "Foram os piores dias da minha vida. De terror. Bateram-me e obrigaram-me várias vezes a fazer-lhes sexo oral". Ahahahaha. Sabendo agora que tudo foi um embuste, só me apetece dizer-lhe: Querias tu, minha ganda maluca. (Ainda estou a pensar como é que ela conseguiu amarrar-se ao pinheiro).

Mas a criatividade não pára: "Vendaram-me os olhos e andei muitos quilómetros de carro até me amarrarem com cordas a um pinheiro". E até disse que os sequestradores tinham cerca de 30 anos (uau... e com corpinho de 25, não?). A senhora, que está desempregada e vive com o namorado, contou que conseguiu fugir aos atacantes e pedir socorro com um telemóvel que tinha escondido numa sapatilha (telemóveis pequenos já sabemos que existem, agora sapatilhas com essa particularidade, só se fosse para aí uns 6 números acima… isto faz-me lembrar a mala do Sport Billy).

Apesar do brilhantismo da história, a Polícia Judiciária não foi em ondas e menos de um mês depois chegou à conclusão que a senhora saiu de livre vontade de Montemor-o-Velho e elaborou esta história para se justificar em casa.

Ó santa ingenuidade. Se eu fosse de Montemor-o-Velho e se tivesse que sair por dois dias avisava lá em casa que ia participar numa jornada promocional dos Pastéis de Tentúgal no concurso das 7 Maravilhas. Como sou da Bairrada, e porque o Leitão está também a concurso, isto tudo acabou por me dar ideias…

Já agora, a jovem não deverá ser indiciada por simulação de crime, porque não insistiu na mentira ao ser ouvida pela PJ. Está mal. Só espero é que o namorado não deixe de aplicar o código penal lá em casa, pois deve ser “pena” mesmo se continuar a viver com esta criativa companheira.

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