segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Soltem a Parede !!!

Um assaltante aventureiro algarvio, fazendo jus ao programa de Verão da SIC, apresentado por Marco Horácio e companhia - o curioso “Salve-se quem Puder” - atreveu-se a levar à letra o título do show e aí vai disto, num país onde cada vez mais salva-se quem puder.


Apanhado literalmente com o rabo de fora e, posteriormente, de calças na mão o intrépido larápio deveria ter gritado várias vezes o famoso: “Soltemmmmmmmmm a Paredeeeeeeee!!!”.


Esta cena podia acontecer na Bairrada? Claro que podia, mas não era a mesma coisa.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

E agora, o que vai fazer o Manel?

O poeta e político aguedense Manuel Alegre, depois do exílio na Argélia durante o período Estado Novo e das funções de membro destacado do Partido Socialista português, partido do qual foi fundador e vice-presidente, perdeu as eleições internas, em 2004, para José Sócrates.

Este ilustre aguedense - que pouco conhece Águeda dos tempos actuais, excepto uma biblioteca recentemente inaugurada, da qual é patrono, também não tem conseguindo grangear muitas simpatias por aquelas paragens - recebeu numerosos prémios literários. Na política, em Setembro de 2005, anunciou a sua candidatura às eleições para a Presidência da República e superou o histórico do partido Mário Soares.

De olhos postos nos deslizes de Cavaco Silva (claro, se outros mais acontecerem) Manuel Alegre poderá ser bem o candidato apoiado pelo PS (desta vez de forma legal e oficial) e pela esquerda às próximas presidenciais (antecipadas ou não).

Até lá não sabemos por onde andará o Manel de Águeda, mas há vozes, de boca cheia, que dizem que está a preparar-se para fazer mudanças no movimento cívico, denominado Movimento para Intervenção e Cidadania (MIC). As mudanças - diz-se - passarão pelo alargamento do movimento ao proletariado, visto que Águeda (e não só) ainda atrai muito investimento e trabalhadores. Assim, Alegre expande a actuação do seu MIC a Todos os Operários Resignados com Insignificantes Ordenados, passando a sigla a ser um óbvio MIC TÓRIO.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sesta "canídea" aos pés de Américo Couto

De passagem pela Mealhada, o Bairradices verificou que há cães a fazer longas sestas numa rotunda da cidade mesmo aos pés do busto do Dr. Américo Couto.

Por acharmos aquela atitude um verdadeiro ultraje, tentámos correr com os ditos, lembrando-os que a Câmara podia fazer-lhes algo por estarem ali.

Com olhos de "carneiro mal-morto", e de mau humor por termos interrompido a sesta, um dos cachoros latiu de forma surpeendente e peremptória: "Não temos tempo para perder com Cabrais".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eles andam aí


Na era das consolas, dos telemóveis e de outras invenções aprimoradas dos tempos que correm não será descabido as pessoas (mais novas) assustarem-se com alguns sinais do passado recente. E tudo isto a propósito de um dia destes ver alguém a galgar um passeio porque se aproximava uma "Famel Zundapp" quase de escape livre, sim uma velhinha Famel produzida em Águeda e que correu o Mundo nas mãos e nos rabos de milhares e milhares de aceleras.

O que no passado recente foi uma utilidade e um ícone da economia Portuguesa, em geral, e aguedense, em particular, hoje é um marco histórico de inegável valor.

E porque me lembrei eu de uma Famel Zundapp? Simples, hoje vi uma - e preparada cá com uma "cagança" (termo usado em sociedades fechadas de apreciadores de duas rodas) - que não resisti a deixar aqui umas linhas.

E lembro que até o Quim Roscas a elege como veículo prioritário para algumas voltas, até porque no Norte sobreviveram muitos espécimes da marca, há concentrações e clubes e há autênticas romarias a bailes em caravana de Famel's. E lá vão eles de "penico" na cabeça, com umas fitinhas coloridas nos punhos, desfraldadas ao vento, e algumas até com uma pala da Citroen atrás, ou daquelas úteis que têm os famosos sinais obrigatório (pela direita) e proibido (pela esquerda).

A Famel é um mito, criou uma legião de fans por todo o país e deixa um contributo histórico grande, numa região que muito fez pelas duas rodas, começando pela Casal e terminando na Sachs, passando pela Macal, EFS e tantas outras empresas do sector, que entretanto se esfumaram.

E porque isto está a ficar muito sério e a comprometer a razão de ser do Bairradices, vamos tentar saber porque a Famel teve a fama que teve. Há quem aponte variadíssimas razões para destacar a superioridade destas máquinas em relação à concorrência. Eu reti uma, a que aponta que "fazer amor numa Famel é algo que não se esquece". Fico sem saber, no entanto, se é em andamento ou não. É que a trepidação podia ajudar.

Enfim, teorias que o tempo veio a apagar, mas será difícil esquecer o "status" que a máquina dava aos seus donos. Esses sim eram os mais bem sucedidos nos bailes, ficavam com as miúdas mais bonitas, talvez na esperança de estas conseguirem dar uma voltinha de cabelos ao vento ou para se certificarem se a teoria era verídica, a da trepidação. Por isso, quem sabe se a origem do ainda usado termo "Vamos dar uma voltinha?" tem a ver com a Famel Zundapp?

Conquistadores eles até eram, mas difícil era beijar as míudas, pois o acelera dava nas vistas logo ao primeiro sorriso à entrada do baile, quando mostrava os mosquitos, melgas e afins que trazia na dentadura ou no bigode.

Na foto, que extraí do http://clubefamel.blogspot.com/ podemos ver o amigo Ricardo Catana a exibir a sua "fera" - Olha só o estaile - enquanto que o cunhado está lá atrás a libertar as impurezas do depósito... Do dele claro. Gandas malucos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Contratação forte para a enologia da Bairrada

Ao ver aquele famoso vídeo da nossa "irmã queridjinha" Maitê Proença não fiquei tão indignado nem me senti tão enxovalhado como muitos dos portugueses. Mas isso sou eu que vejo oportunidades em tudo, Novas Oportunidades, como diria Sócrates.

Ao ver tão distinta figura da TV brasileira naquele bonito e típico gesto português de cuspir lembrei-me logo que Maitê Proença, dada já a sua madura idade, podia ser reciclada para provas de vinho na Bairrada, se aperfeiçoasse, claro, o lançamento do cuspo "vínico" porque nas provas de vinho não há baldes de grandes dimensões.

Acredito, no entanto, que isso era colocar a bitola elevada demais para as competências daquela senhora (?), mas não seria por isso que a nossa "queridjinha" amiga ficava sem ocupação nesse país que tanto ela adora e ama.

E olhem que essa técnica de cuspir dava-lhe muito jeito depois de "aviar" clientes numa das muitas artérias da Bairrada infestadas por outras "Maitês".

Afinal ela não engole, cospe!!!
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