quinta-feira, 31 de março de 2011

As origens monárquicas de El-Visconde D. Cid

Depois de ter visto esta foto percebi logo de onde vêm as "maluqueiras" monárquicas do nosso conterrâneo José Cid. É caso para dizer que para além da mania, o "visconde" de Mogofores (aldeia pacata do concelho de Anadia) tem mesmo o rei na barriga, ou melhor, pelo volume da dita deve ter mesmo toda uma dinastia... das grandes.

Mas nem tudo está perdido. Cid pode aproveitar esta imagem de marca para promover alguns dos seus velhos hits, como é o caso do lendário "Favas com Chouriço". O Zé Fica muito melhor num videoclip a cantar aquele êxito que um magricela qualquer a fazer publicidade aos iogurtes com bifidus.

Perante esta farta barriguinha, podemos concluir que "O Poeta, o Pintor e o Músico", em "Vinte Anos" e na "Cabana Junto à Praia", com a sua "Balalaika", engordou como o caraças, mas mesmo assim preparou uma "Balada para Dona Inês" mas saiu-lhe "A Lenda D'el Rei D. Sebastião". A pensar que aqueles traços físicos pudessem desaparecer no nevoeiro, foi "A Pouco e Pouco" e "Junto à Lareira", confundindo fumo com névoa, armado em "Sonhador", lembrou-se que se ficasse mais magro podia conquistar uma "Portuguesa Bonita" mas o seu "Coração de Papelão" pegou fogo e deixou escapar "Um Grande, Grande Amor" que já durava desde "Ontem, Hoje e Amanhã".

Fazendo jogging nos "Verdes Trigais em Flor", a correr atrás de "Carneirinhos" para o desejado peso, pediu "Mais um Dia" para preparar a "Fuga para o Espaço". "No Dia em que o Rei Fez Anos" o "Cantor da TV" no "Largo do Coreto" desistiu da dieta e tomou como lema: "Vem Viver a Vida Amor". E ao virar-se para uma caçoila de chanfana suspirou: "Como o Macaco Gosta de Banana eu Gosto de Ti".

terça-feira, 29 de março de 2011

Jogo de Basket e sorteio de rifas para o Renato

Hoje abstenho-me de tentar fazer humor aqui no Bairradices, mas deixo o palco para o Diário de Notícias e para o tio de Renato, daquele basquetebolista, modelo... de Cantanhede. O assunto tem a ver com um jogo de basquetebol no passado domingo, eis a peça jornalística (segurem-se, é hilariante):

«Cantanhede vai voltar a reunir-se esta tarde, às 16.00, para lembrar Renato Seabra, através de um jogo de basquetebol. No intervalo vão ser vendidas rifas.

"O motivo deste jogo é porque não se abandona um amigo", justifica Heleno Pereirinha, tio de Renato Seabra que tem adiantado à Imprensa as iniciativas em homenagem do manequim. Contudo, contactado pelo DN.pt, este familiar não adianta se a mãe do jovem, Odília Pereirinha, irmã, Joana, o cunhado, José Malta, ou amigos vão estar presentes nesta homenagem.

A partir das 16.00 horas deste domingo, Cantanhede vai ser palco de um jogo solidário de Basquetebol, modalidade praticada pelo agora acusado homicida de Carlos Castro.

A entrada para assistir ao encontro entre as equipas basquet Clube de Cantanhede e União Futebol Clube de Buarcos é gratuita. "Durante o intervalo vai haver um sorteio da associação, através da compra de rifas", informa Heleno Pereirinha».

sexta-feira, 25 de março de 2011

O prostíbulo que virou Casa de Hóspedes

Bordel, Lupanar, Casa das Marias, Casas de Passe, Casa de Prostituição, ou Casa de... pois. Tantos outros nomes, mais ou menos esquisitos, servem para rotular locais de puro mercantilismo corporal onde toda a gente sabe o que se comercializa.

A história da profissão mais velha do mundo, naquilo que a estas casas diz respeito, dá conta da sinalética para informar potenciais clientes da existência deste serviço, daí haver necessidade de passar essa imagem através de uma luz vermelha (aqui aparecem-nos as lendárias casas da luz vermelha, no Brasil) que avisavam a navegação da existência ali de meretrizes, recorrendo a lâmpadas daquelas não economizadoras embrulhadas naquele plástico que envolve as bolas de queijo flamengo.

Mas tudo aquilo faz parte da história. Hoje mudam-se os tempos e mudam-se as vontades, pois numa era de marketing agressivo, muitas vezes enganoso e outras vezes a fingir, encontramos de tudo, até reclamos luminosos, como em Sangalhos (Anadia) onde uma casa de... pois foi transformada, de noite para o dia, numa casa de hóspedes.

Nem tudo estará errado nesta nova definição do Xódó. Lá casa de hóspedes é, com direito a hospedeira para breves hospedagens. O rótulo de hóspedes neste caso não está nada mal empregue se analisarmos a situação à luz da ciência onde "parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo".

Afinal é tudo uma questão de P's. Parasitas, proxenetas e.... pois. Mas, sobretudo, parvos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Desnorte, Norte a mais ou farturinha?

Aqui há uns tempos demos a conhecer no Bairradices um autêntico cemitério de placas de trânsito lá para os lados de Oliveira do Bairro. O assunto chegou a ter honras televisivas e tudo, mas as placas continuam por lá, apesar das sucessivas chamadas de atenção. Vejam aqui.

Hoje - e graças a um passeio atento de fim-de-semana - continuo no mesmo tema (placas), para dar a conhecer dois belos exemplares, ambos no concelho da Mealhada e, curiosamente, ambos na Freguesia de Luso.

O primeiro já por aqui tinha passado e mostra quanto o Luso se assemelha a uma pescadinha de rabo na boca, vejam:

Será que para cima também dá?

Este outro exemplo dá conta da farturinha em termos farmacêuticos naquela localidade termal bairradina:

- Desculpe, pode dizer-me se há por aqui alguma farmácia?

domingo, 20 de março de 2011

Festa(s) para Maria Malandrona em Anadia

São "sui generis" algumas festas populares da Bairrada. Se bem que o normal seja vermos cada lugar ter o seu santo de eleição para venerar anualmente numa festa - que acaba por ser mais para o profano que para o religioso - o certo é que ainda há locais onde não houve rasgo para associar festividades a nomes de santos ou, quem sabe, seja o assumir, sem rodeios, que não é preciso qualquer altar ou pés de barro para se fazer uma festa cheia de motivos de interesse.

Recordo um desses festejos que tem lugar lá para os lados de Oliveira do Bairro, mais precisamente na Murta, onde anualmente se realizam as "Festas do Povo", que muitos já tentaram baptizar com um nome daqueles feios, impróprios de aparecer em blogues.

Isto tudo a propósito da Festa da Maria Malandrona, que vai acontecer nos próximos dias 25, 26 e 27 de Março, em Paredes do Bairro (Anadia). É curioso o nome da festa e tenho muita pena de não ter encontrado qualquer referência histórica relacionada com os festejos, o que enriquecia esta informação, mas de facto ficamos na dúvida, sem saber que fez a malandreca para merecer uma festa. Quem sabe um dos nossos leitores nos possa partilhar a história.

Aproveitando a oportunidade, o bairradices deixa aqui o programa de festas que começa já este dia 25, sexta-Feira, às 17 horas com a "arranca da Malandrona" com a actuação dos "Gaiteiros Teletubbies" (será que um deles é gay também?) e à noite actuação do Grupo Original e Karaoke Mauricio (ena!). No dia 26, sábado, à noite actuação do grupo "Cats Progect" e, no domingo dia 27, a festa encerrará com o Karaoke Kanta & Dança de Paredes do Bairro.

Visite Paredes do Bairro... Malandragem não vai faltar, pelo menos durante um fim-de-semana.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Contributos da Bairrada para "matar" a crise - Parte III

Apertar o cinto, andar de tanga ou - como está actualmente em voga - andar à rasca, são ecos de inspiração de alguns líderes políticos para classificar o resultado do contributo que deram ao país. São termos que reflectem exactamente a mesma coisa... O famoso (e desculpem o calão) "tamos lixados".

Curioso em tudo isto é que quando "tamos lixados" a alegoria é feita sempre com as partes baixas. A roupa interior, os acessórios ou mesmo os apêndices corporais daquela zona são utilizados para quantificar o grau de sarilhos onde estamos ou podemos vir a a estar metidos, a não ser que tenhamos "tomates" para sair deles.

Mas tudo isto é Contraditório. Apertamos o cinto para poupar, andamos de tanga porque virados ao contrário não deixamos cair um cêntimo e depois estamos à rasca??? Ninguém pode andar à rasca de coisa alguma se apertou o cinto ou anda de tanga, a não ser que tenha tomado um laxante por engano.

A pensar em virar o c... (rabo) à crise, o Bairradices deixa aqui mais um contributo bairradino para a "matar". Aproveite a oferta, num pronto-a-vestir perto de si.

terça-feira, 15 de março de 2011

Sócrates não chegou ao fim do "mandato"

Sócrates Bôrras, o Kenny G do Troviscal (Oliveira do Bairro), não foi suficientemente forte para dar cabo da oposição e acabou por tombar antes da final do "Portugal tem Talento", na noite do passado domingo.

Sócrates e o seu saxofone deram e mostraram o melhor que a Bairrada tem, no que à música diz respeito. Sócrates não falhou nas notas e não chegou ao fim, o que nos deixa apreensivos quanto ao futuro de outro "músico", também com o mesmo nome, que anda para aí a desafinar com as notas, mas do Banco Central Europeu. O melhor - a bem da nação e da afinação- é o nosso primeiro ir assobiando o FMI do José Mário Branco.

domingo, 13 de março de 2011

Mealheiros feitos com porquinhos reais

Li aqui há umas semanas no JN que um maníaco de um designer irlandês anda para aí a criar mealheiros com leitões verdadeiros, de carne e osso, vendendo cada um por cerca de 4.000 euros... Imaginem só!!!

Na Bairrada, onde ainda há alguns a rechearem os seus mealheiros com o negócio do leitão, ainda não houve um a pensar em tal loucura, apesar de volta e meia lá aparecer um ou outro "bicho" que teria melhor fim embalsemado que propriamente consumido, mas isso é outro assunto.

Agora, parece-me curioso que seja um irlandês a ter esta revolucionária ideia de poupança, criando um mealheiro, não menos revolucionário. A Irlanda está falida, economicamente falando (como sabemos) daí perceber-se este desafio que o designer coloca aos clientes, sempre com a contrapartida de se poder assar o mealheiro se não se conseguir dar-lhe uso como tal.

Facto certo é que o amigo designer já começa a ter batalhas pela frente nesta controversa forma de fazer mealheiros e o melhor é não se aventurar pela Bairrada porque aqui a malta tem que partir os porquinhos de louça para comprar um leitãozito por uns 90 euros , quanto mais ter que investir quase 4.000 euros para depois olhar para o bicho sempre cru. Isso não é rendimento.

Mas deixo-vos a notícia lida no JN sobre o assunto:

Os defensores dos direitos dos animais estão indignados com um designer que criou mealheiros utilizando leitões verdadeiros. Na página da empresa que comercializa o produto, a Thecheeky.com, pode ler-se: “É um verdadeiro leitão que foi embalsamado no qual foi implantado aquilo com que provavelmente sonham todos os leitões quando bebés, um depósito para moedas e uma tampa de cortiça”. Cada unidade custa cerca de 4000 euros, não incluindo os portes de embalagem e de envio, sendo que metade desta quantida tem que ser paga no momento da encomenda. O restanto deverá ser saldado quando o produto estiver pronto, o que demora cerca de um ano. A empresa sublinha que utiliza exclusivamente leitões que morrem de causas naturais.

Colin Hart, o designer de Belfast (Irlanda), disse, ao Daily Mail, estar a receber ameaças de morte, desde que o produto foi anunciado. Activistas dos direitos dos animais classificam esta ideia de “doentia” e “inumana”, mas Colin explica: “Nós não matamos os leitões, esperamos que algum morra de causas naturais. Em parte, esta é a razão pela qual um mealheiro pode demorar 12 meses a ficar pronto”.

O designer acrescentou: “As pessoas podem achar as minhas criações são de mau gosto, mas trata-se apenas de um pouco de diversão. Nunca esperei reacções destas ao leitão-mealheiro. O embalsamamento é usado há séculos, eu apenas lhe estou a dar um toque moderno”. E acrescenta: “Esta ideia surgiu-me quando eu vivia em Vancouver. Eu precisava de um porquinho-mealheiro e a cidade estava cheia de lojas de embalsamamento. Por isso, pensei que poderia ser interessante ter um mealheiro feito com um porco real”.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Bairradices na capital do samba Bairradino

Este ano o Bairradices aventurou-se, pela primeira vez, no Sambódromo da Mealhada, para assistir ao vivo ao chamado Carnaval mais Brasileiro de Portugal... A experiência não foi má de todo já que humor foi coisa que não faltou por ali.

Dos muitos momentos captados há um que, por motivos especiais, me fica na retina, especialmente porque vivemos uma crise financeira sem precedentes. Mas vejam esta riqueza:

Muitas notas e cifrões, não é???

Deixamos aqui também uma referência à sátira política com um conjunto de jovens, com zero de incerteza quanto ao seu futuro, a fazer desfilar pela avenida alguns temas "quentes" da actualidade.



Para terminar, falamos do quente rei do Carnaval deste ano, um tímido actor de novelas que acabou, literalmente, por soltar a franga no sambódromo, semi-nu e com uma energia de fazer inveja ao coelhinho das pilhas duracell mas segundo confirmámos tal comportamento deveu-se a uma espécie de overdose de pimenta das sucessivas leitãozadas com que foi brindado na Mealhada. E como dizem os brasileiros "Pimenta no cu dos outros para mim é refresco" eu não fui além de uma fartura e de uma daquelas bebidas esquisitas servidas a metro com muito gelo porque o Carnaval da Mealhada foi fogo mesmo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

António faz prospecção de mercado pela Bairrada

Munido de cajado e vestido a rigor com um fato de palha - quem sabe para atrair uma vaca mais faminta - esteve por Oiã (Oliveira do Bairro) no domingo de Carnaval, um tal de António, figura pública (diz-se) saído de um reality show da TVI, daqueles em que as chamadas de valor acrescentando fazem de anónimos autênticos ícones de popularidade, assim tipo a última edição do Festival RTP da canção, no sábado, com a gula do canal público pelos cifrões das chamadas a acabar na estrondosa e vergonhosa eleição do grupo do Gel e de Falâncio, mandando à bosta todos os especialistas de música e outros que perderam tempo a analisar o trabalho dos concorrentes... É Carnaval.

Bem, mas falando do António (o tal pastor que teve um bar de alterne) a sua presença em Oiã não parece ser ingénua de todo, até porque há quem diga - de boca cheia - que o "famoso" parece ter reacendido o desejo de se aventurar de novo no negócio de "gado" noctívago, daí que há fortes suspeitas que para além de ser convidado como rei do Carnaval de Oiã, António veio também em funções de prospecção do mercado para abrir um novo bar. E olhem que a Azáfama foi grande pois na véspera António esteve em Estarreja para ter pretexto para passar nos "mercados" das não menos famosas MBE (Marafonas da Beira da Estrada) de Albergaria-a-Velha, Cacia e no enclave das Zonas Industriais de Oiã e Mamodeiro.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Kadafi aceita asilo político e arma a tenda na Mealhada

O ditador líbio Muammar Kadafi poderá deixar o poder daquele país nas próximas horas e rumar para a Mealhada, cidade que José Sócrates escolheu para asilar, numa enorme tenda preparada para o efeito, o excêntrico quase ex-líder da Líbia.

As boas relações do Primeiro-Ministro português com Kadafi levaram a que Sócrates tenha oferecido asilo político ao rei do petróleo, oferecendo-lhe, em colaboração com a Associação do Carnaval da Bairrada, um dos locais privilegiados da Mealhada para montar a tenda, junto ao Sambódromo Luís Marques, onde vai decorrer o tradicional Carnaval local.

Sabe-se que as negociações entre Sócrates e o líder da Associação do Carnaval terão durado dia e meio, depois do Primeiro Ministro desistir de regatear o preço do espaço da tenda, depois de ter sugerido pagar tanto como a malta das Farturas Lisboa, o que Fernando Saldanha não aceitou, contrapondo com o dobro do preço mas oferecendo um espectáculo de dança do ventre, na tenda, com a participação das Odaliscas do Carqueijo.

Diferendo resolvido e eis que a tenda para Muammar Kadafi já está erigida naquele superior local da cidade. Entretanto, o Bairradices veio a saber que a Associação do Carnaval ainda tentou cancelar a vinda do rei brasileiro para esta edição, aproveitando a presença de Kadafi, mas como este ano havia contrato assinado com o galã das novelas, a associação achou por bem não alterar o reinado.

Sem utilizar Kadafi como rei, Saldanha pode sim "usar" o líbio da tenda como segurança pessoal, não vá a coisa dar barraca e se a malta das escolas de samba "atacar" aí será bom ter alguém ao lado, já batido nestas coisas, e com um arsenal bélico invejável.
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