quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Senhora bêbeda foi multada por comer bombons

Uma senhora do concelho de Oliveira do Bairro abusou da ingestão de bombons "Mon Chéri" e foi apanhada pela GNR com uma taxa superior a 2.00 g por litro, tendo como pena o pagamento de uma multa de 450 euros e a inibição de conduzir pelo prazo de meio ano.
 
A notícia, avançada pelo Jornal da Bairrada - e que pode ser lida aqui na íntegra - dá conta deste fenómeno alcoólico de uma senhora residente na Palhaça (curiosamente e pouco abonatória da sua defesa) na Rua Fonte Bebe e Vai-te.
 
Terá sido no mínimo suis generis o julgamento desta senhora que foi para a casa da justiça dar conta da sua paixão para com estes bombons alcóolicos, num dia em que parece ter acordado para ingerir o licor de várias embalagens, distribuindo pelo filho menor a casca de chocolate externa, num processo parecido com "beber bombons" tipo a Ginga de Óbidos mas na variante de copo de vidro, pois a paixão da senhora é pelo licor dispensando o copo comestível de chocolate.
 
Risada geral era, no mínimo, a pena acessória mais indicada para esta senhora pouco criativa, que podia ter feito a coisa com mais realismo e menos vergonha, que podia ter declarado ter sofrido tamanha taxa alcoólica por efeito de contágio depois de um beijo apaixonado do marido quando este chegou a casa depois de um almoço bem bebido.
 
Entretanto, o Bairradices sabe que a vítima vai recorrer da decisão do tribunal, sutentando a sua fragilidade para com as guloseimas, uma vez que no seu historial clínico tem já o registo de dois comas alcoólicos, o último dos quais em Julho passado, na Praia da Vagueira, quando ingeriu três Bollycaos e duas latas de Sumol Limão.
 
Na Bairrada não se brinca e quando a mais fina das senhoras tem um desejo, logo é realizado, do género:
- Ambrósio apetecia-me algooo...
- Compreendo senhora, tomei a liberdade de ir à adega e trazer um bagaço, outra vez.
- Bravo... hic, hic... Ambrósio!!!  

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

M...dices no Bairradices

Na falta de rasgo para melhor assunto apresento-vos uma pérola extraida de uma rede social, preconizada por uma bairradina que apesar de estar longe da sua terra natal, de uma freguesia do concelho da Mealhada, não se esqueceu da sua lingua mãe e de todas as suas virtudes linguísticas.
 
Desculpem os traços vermelhos mas o Bairradices não fomenta a violência escrita, nem outras e preserva os autores quando de maravilhosas obras literárias se trata.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Serranos não... ferroviários!

A Pampilhosa, freguesia do concelho da Mealhada, tem mostrado o seu potencial futebolístico além fronteiras e tem feito história por onde tem passado, apesar das insistentes gafes jornalísticas que teimam chamar Pampilhosa da Serra àquela que na verdade é Pampilhosa do Botão.

A coisa já é antiga e sempre que acontece alguma coisa por aquelas paragens lá vem um iluminado pivot de informação ou um jornalista desportivo a dar um ar de graça e quando vê algo escrito apenas com o nome de "Pampilhosa" sente-se logo no direito de enriquecer a informação juntando-lhe o "Da Serra".

Ao longo dos anos a insistência das gafes é proporcional à vontade do povo daquela freguesia bairradina de alinhar a sua terra no mapa, dando orientações geográficas aos desnorteados jornalistas.

Bem, mas isto tudo vem a propósito do jogo da próxima sexta-feira, que vai colocar o Pampilhosa em jogo com o Braga para a Taça de Portugal, coisa que logo a seguir ao sorteio fez subir à tona da imprensa nacional que o Braga ia jogar a Pampilhosa da Serra... pois claro.

Para evitar confusões, o Braga afinal não joga em Pampilhosa da Serra nem em Pampilhosa do Botão. Vai jogar na Mealhada e ponto final e acabaram-se as confusões.

A propósito destas trocas de serranos por ferroviários, as gentes de Pampilhosa, também num jogo para a Taça de Portugal, frente ao Sporting, deram uma lição de geografia à imprensa nacional, mas pelos vistos não valeu de nada... continua tudo desnorteado.

Recordemos aqui, graças às fotos do grupo de amigos da Pampilhosa no Facebook, o momento do jogo frente ao Sporting com o Pampilhosa em alta por exibir no início uma tarja que dizia nunca ter perdido frente ao Sporting (cá para nós, se fosse hoje... não sei não, a tarja podia voltar a Alvalade). O Braga também nunca perdeu na Mealhada e o Pampilhosa também nunca perdeu com o Braga na Mealhada. Vamos ver o que dá o jogo na sexta-feira e esperar que os jornalistas nacionais apareçam pela Mealhada e não lá para os lados de Pampilhosa da Serra, senão arriscam-se a acompanhar um treino do grupo desportivo pampilhosense ao invés de assistirem à vitória do Futebol Clube da Pampilhosa frente ao Braga.     
     

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vinho Bairrada com toque de pornografia

O conhecido produtor bairradino Luís Pato e a Quinta do Pôpa associaram-se para criar uma raridade vinícola com os dois sugestivos nomes de "TREPA" e "PAPO", colheita de 2008.
 
Na génese dos nomes está, per si, um bacanal vinícola, uma vez que este néctar resulta da combinação de duas castas autóctones da região do Douro e da Bairrada, respectivamente: Tinta Roriz e Baga, proveniente da vinha Pan.

Um vinho que começou por se chamar ‘TRePA’, nome que existe actualmente para comercialização no mercado internacional, e passou a chamar-se ‘PaPo’ em Portugal. Ou seja lá para fora trepa e aqui papo.
 
Sem querer fazer mais ligações entre vinho e outras coisas (o Baco é que sabia da coisa) parece que o Pato queria o Papo e vai daí Trepa virado a Tabuaço e consegue o casamento com o Pôpa e para os especialistas o resultado não foi nada mau.
 
Já imaginaram este vinho servir de rampa de lançamento para situações mais ousadas, do tipo vai uma TREPA ou ficamos pelo PAPO. E porque não juntar ambos... fica a sugestão.  
Agora mais a sério, a história deste vinho começou em 2007 quando o enólogo Luís Pato aceitou o convite para integrar a equipa da Quinta do Pôpa. Como sonhava em desenhar um vinho que juntasse o melhor do Douro com o melhor da Bairrada, Pato desafiou a Quinta do Pôpa a fazer um vinho único. O resultado está aí.
 
Para aqueles que podem TREPAr sem ter alguém que lhes aperte o PAPO, este vinho encontra-se à venda pelo preço de 22 euros e encontra-se disponivel em garrafeiras, lojas seleccionadas e na restauração.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Empreendedorismo bairradino

Esta foto, captada numa freguesia de um concelho bairradino, precisamente em Mamarrosa (Oliveira do Bairro), mostra a abertura dos bairradinos às novas formas de comunicação empresarial.

De uma forma simples, concreta, concisa, ilustrada, explicativa e eficaz o produtor promove o seu néctar à porta de casa, fazendo lembrar uma frase célebre de Mark Twain: «Muitas coisas pequenas foram transformadas em grandes pelo tipo certo de publicidade».
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...