terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Espírito de Natal

A equipa do Bairradices deseja-lhe Boas Festas... E sugere-lhe o seguinte:




Nunca falámos tão sério por estas bandas, mas há coisas que são sérias mesmo.

Bairradinos, evitem o consumismo exagerado. Se não conseguirem comer um leitãozito nesta quadra, fiquem-se pela cabidela...

Boas Festas

* Este postal electrónico de Natal foi realizado no âmbito da cadeira de Projecto II, do curso Design da Universidade de Aveiro. Este postal visa os problemas do excesso de consumo que se vão apoderando desenfreadamente da nossa sociedade, tendo por base o conceito de prosumer.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O brasileiro "Estadão" falou do nosso leitão

O "irmão" Dias Lopes, "Jornalista" do jornal "O Estadão", acaba de ver editado o seu trabalho naquele “ícone” da imprensa brasileira, mostrando uma visão curiosa sobre o leitão da Bairrada, vinhos e restaurantes da zona. Bem, o melhor é não dizer mais nada e estender o tapete… O comediante hoje é ele, que até descobriu que “sandes” é o aportuguesamento do inglês sandwich. Bem, deste lado do oceano eu tento empatar a jogada e digo-lhe que quando o Pedro descobriu aquele pedaço, numa das sestas que fez por terra de Vera Cruz, foi surpreendido pela queda de uma pirinha, bem ao seu lado. A malta, “dada aos aportuguesamentos”, decidiu juntar cachaça e na falta de nome mais pomposo chegou à conclusão que podia inverter a construção frásica, bem ao estilo inglês, se a Pirinha Cai, a gente muda e fica Cai Pirinha. Boa!!!


Não sei porquê, mas depois deste texto fiquei com vontade de fazer uma dissertação sobre os efeitos benéficos do Guaraná para a saúde, mesmo à distância.


Boa leitura, aqui fica a pérola do “Estadão, que se transcreve na íntegra e sem correcções:


“Um leitão ameaça o reino do bacalhau"


- Ninguém é capaz de informar em Portugal a localidade onde se assou o primeiro leitão no forno de broa, para vendê-lo em pedaços tenros e não tão gordos, com a pele estaladiça, acompanhado de batatas cozidas ou fritas, salada de alface e gomos de laranja. A única certeza é que isso começou na região da Bairrada, situada no centro do país, a oeste da Floresta Nacional do Bussaco. Reivindicam sua paternidade as cidades de Mealhada, Águeda e Anadia; as freguesias de Aguada de Cima e Covões. Hoje, o leitão assado, que fatura cerca de 200 milhões por ano, não se restringe à Bairrada, onde mais de cem restaurantes o servem aos sucessivos batalhões de forasteiros que aparecem para saboreá-lo. Boa parte funciona na Mealhada, às margens da EN 1, a rodovia que liga Lisboa ao Porto. A especialidade é encontrada à venda do Minho ao Algarve.


O primeiro restaurante a assar - e não a inventar - o leitão à bairrada abriu a porta em 1949. Funciona até hoje no mesmo endereço, junto à EN 1, na Mealhada. Seu fundador, Álvaro Pedro, o "Pedro dos Leitões" (1903-87), inicialmente vendeu sandes (aportuguesamento do inglês sandwich) à base do extraordinário pão local e de carne suína. Mas logo diversificou o cardápio, incluindo outros derivados do porco, ou seja, açorda, cabidela, costeleta, lombo e rojões. Desde o início, porém, a estrela maior foi o leitão à bairrada. A casa tem capacidade para 430 pessoas. Quando morreu, aos 84 anos, "Pedro dos Leitões" havia se transformado em homem muito rico. Idêntico sucesso alcançou o vizinho "senhor Sarmento", como a clientela o trata, dono da Meta dos Leitões, com 300 lugares. Em menos de 30 anos, ele não só abriu outros restaurantes como adquiriu 60 hectares de vinhas na Bairrada e o dobro disso no Alentejo, para elaborar brancos e tintos. Inicialmente, destinou-os ao consumo próprio, mas desde 2005 os distribui em todo o país. A prosperidade se alastra aos demais estabelecimentos similares da região, inclusive a Casa Vidal, localizada na freguesia de Aguada de Cima, cujo proprietário já esteve mais de uma vez em São Paulo, assando para conterrâneos saudosos de sua arte. Pela alta qualidade também se destacam a Churrascaria Rocha, na Mealhada, e os restaurantes João dos Leitões, na Piedade, em Águeda, e o Mugosa, de Sangalhos.


O preparo do suíno foi regulamentado pela Confraria Gastronômica do Leitão da Bairrada, com sede em Sangalhos. As raças eleitas são duas: bísaro e malhado de alcobaça, cujos animais têm pernas altas e orelhas caídas, crescem e engordam lentamente, formando mais músculo do que gordura. Alimentam-se apenas de leite materno. O abate acontece quando o suíno alcança entre um mês e mês e meio, e pesa entre 7 e 8 quilos. Assam-no atravessado de uma ponta a outra por longo espeto. Um dos truques é borrifá-lo com vinho branco da Bairrada, a fim de deixar a pele estaladiça e impedir que arrebente. O forno deriva do utilizado para fazer broa, o pão de farinha de milho.


A Confraria Gastronômica do Leitão da Bairrada também instituiu um ritual para servir a especialidade que protege e difunde. Nas refeições solenes, manda apresentar o suíno inteiro aos presentes, depois de assado. A seguir, a cabeça é separada com as bordas de um prato, não com a faca. Se o procedimento não exigir grande esforço, é sinal de que o leitão está no ponto. Saboreia-se a iguaria lusitana acompanhada dos espumantes bairradinos. As vinícolas da região estimulam essa parceria. Algumas, como a Caves Aliança, incorporaram o leitão ao cardápio dos banquetes em suas instalações. Só este ano, a Caves Aliança já mandou assar e servir 2 mil. Mario Neves, presidente da empresa, entusiasma-se com o sucesso. Ele está convencido de que o leitão ameaça desbancar o bacalhau como símbolo da gastronomia portuguesa”.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ameaça de Bomba na Câmara da Mealhada

A ameaça de que existia uma bomba na Câmara da Mealhada fez parar o trânsito e os funcionários da autarquia na tarde da passada quarta-feira.

Há quem diga que tudo não passou de um mal entendido ou de um claro erro de interpretação, uma vez que o boato surgiu quando o presidente, Carlos Cabral, depois de concluir o Orçamento e Plano de Actividades para o próximo ano exclamou: "Epá isto vai ser uma bomba". E o pânico instalou-se.

Outra versão, embora igualmente oficiosa, dá conta que alguém teceu mesmo elogios bombásticos aos novos dois elementos femininos do executivo, apelidando-as de "dinamite", mas isso "são bocas de gente de rastilho curto", disse fonte próxima destas duas "bombas".

Com ou sem bomba e mais ou menos orçamento, o Bairradices esteve lá e colheu as primeiras imagens do acontecimento.

Vejai o video seguinte. Bota no play

Avisa-se desde já que o material exibido neste video pode ferir susceptibilidades junto de pessoas mais sensíveis.

Atenção Risco de Explosão





terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Afinal o "Rei" não vai nu

O Visconde de Mogofores (Anadia), mais conhecido no mundo artístico por José Cid ou Zé das Bananas, Zé do 1111 ou das Favas com Chouriço, entre outras alcunhas, tem mostrado que a música portuguesa de qualidade perdura, não é efémera, não é pimba, não é vendida a metro.

Sempre revoltado com o público e com a República, o mestre Cid tirou a roupa, chegou a produzir música pimba e até comerciais de Ice Tea fez lá prós lados da Serra da Estrela.

Tanto bater de pé e rabugice agravada fizeram com que o músico bairradino conquistasse o seu próprio lugar no estrelato do "musicól" português e se fizesse homem . O resultado desta longevidade artística está à vista, claro que nem sempre positiva, pois associar a brilhante música do Zé a uma novela da TVI é como desfrutar de um bom leitão da Bairrada acompanhado de um copo de sumo daqueles concentrados de frutos exóticos, enfim.

Para já podemos então afirmar que "O Poeta, o Pintor e o Músico", em "Vinte Anos" e na "Cabana Junto à Praia", com a sua "Balalaika", preparou uma "Balada para Dona Inês" mas saiu-lhe "A Lenda D'el Rei D. Sebastião". Foi aí que "A Pouco e Pouco" e "Junto à Lareira", o "Sonhador" lembrou-se de uma "Portuguesa Bonita" e como tem "Coração de Papelão" prometeu-lhe "Um Grande, Grande Amor" que já durava desde "Ontem, Hoje e Amanhã".

Com a fixação nos "Verdes Trigais em Flor", começou a contar "Carneirinhos" para o encontro com a amada e pediu "Mais um Dia" para preparar a "Fuga para o Espaço". "No Dia em que o Rei Fez Anos" o "Cantor da TV" no "Largo do Coreto" convidou-a: "Vem Viver a Vida Amor".

Ela retorquiou: "Como o Macaco Gosta de Banana eu Gosto de Ti". E Prometeu que o ía "Amar como Jesus Amou".

Fim da história e como já "Cai Neve em Nova Iorque" Adeus e "Boa noite Sr. Jazz".

Parabéns Visconde por tanta longevidade e juventude.

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