terça-feira, 31 de agosto de 2010

O Bairradices apoia a Mata do Buçaco

Não conseguindo demonstrar tanta subtileza como a do Homem do Buçaco para demonstrar o meu apoio à Mata na eleição das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, resigno-me e deixo aqui o grande mestre na arte de convencer grandes públicos.

Não esqueçam que a Mata do Buçaco corre sérios riscos de ser uma das 7 Maravilhas Naturais do nosso país. Mas temos que votar, por isso cortem as chamadas para aqueles programas nocturnos tipo casino televisivo e, se possível, abrandem nas chamadas eróticas de valor acrescentando. A ma(l)ta agradece.

As votações terminam no dia 7 de Setembro. Por SMS mandem para o nº 68933 a mensagem "702".

Por Telefone marquem o número 760 302 702.

Na Internet registem-se AQUI e votem na Mata Nacional do Buçaco (está na primeira coluna da esquerda, na categoria florestas e matas).

Entenderam? Não? O homem do Buçaco esclarece. Vejam:


sábado, 28 de agosto de 2010

Tanto milagre para um só mês

Que se cuidem os grandes locais de culto do país, pois Águeda assume-se, a passos largos, como a grande catedral do milagre. O mês de Agosto foi a prova disso mesmo e se houve milagres previsíveis, outros nem por isso e nem ao diabo lembraram.

Começamos pelo Milagre da Urgueira, ou seja, pelo gesto desenfreado, destemido e destrinçado de um homem da serra, de fato de burel e de cravo nas ventas. Falo de Manuel Farias (qualquer dia pelos seus feitos, quem sabe, passará a chamar-se Manuel Faz) o já rotulado milagreiro da zona serrana de Águeda, que anualmente brinda os romeiros da Urgueira com a entrada num forno comunitário a 250 graus(quentinho, pois) para depositar uma broa, que este ano, dada a crise, foi na ordem dos 80 quilos.

A tradição, pelos vistos, ainda é o que era pelas encostas, ainda aguedenses, da Serra do Caramulo, onde este homem e todo um staff da Associação Etnográfica Os Serranos recria “O Milagre da Urgueira”.

Entretanto, fonte próxima do destemido serrano, garantiu ao Bairradices que o Farias (irrequieto por natureza nestas coisas da cultura) decidiu entrar no forno desde 1996, altura em que diz ter perdido a paciência para estar, como muito dos seus conterrâneos, a torrar de papo para o ar na Barra ou na Costa Nova. Basta uns segundos no forno, com todos aqueles graus, que a coisa fica parecida com um solário e se a desidratação ameaçar não faltará o “Método do Jacinto” (tanto faz que seja branco como tinto).

Mesmo com a dedicação que se conhece a este evento histórico, o certo é que outros houve por Águeda neste mês de Agosto, que acabaram por relegar o Milagre da Urgueira para uns furos abaixo, mas também pudera ninguém estava à espera mesmo que a famosa “Casa do Engenheiro” viesse mesmo abaixo.

No então, à espera de um milagre parece estar a relação entre a Câmara de Águeda e a Associação Comercial local, que vai denotando a existência de divergências entre elas, embora em vésperas da Festa do Leitão (e sendo as duas entidades que organizam o certame) as coisas parecem estar como o Forno da Urgueira uma semana depois da festa, bem mais frias.

Sinceramente, não sei bem qual é o motivo do arrufo entre a autarquia e a associação, mas deixo um conselho ao senhor presidente da ACOAG: Amigo Castilho, conforme tem feito na sua actividade profissional, enterre o assunto de vez, pois como o senhor tão bem sabe “a vida são só dois dias”… e um já lá vai.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Trabalho infantil na Mealhada

Apesar de Portugal ser considerado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) um caso exemplar na Europa na luta contra o trabalho infantil, o certo é que ainda há muitos vestígios (e próximos) de exploração infantil.

Se é através da denúncia que podemos travar alguns flagelos sociais, o Bairradices acusa publicamente um caso, depois de ter estado recentemente na Vila de Pampilhosa (Mealhada), precisamente no Largo do Garoto, viu o próprio a encher baldes de esfregona durante quase todo o dia. Como podemos ver na foto, é expressivo o sofrimento do rapaz, que mostra sinais de problemas ao nível da coluna, está mesmo derreado dado o esforço feito, para além dos pés constantemente molhados... e sabe-se lá há quantos dias se prolonga a tarefa.

Falando mais a sério e a talho de foice, o nosso país foi dos primeiros na Europa ocidental a reconhecer o problema, que se registava mais em comunidades ciganas e nos meios rurais.

As medidas levadas a cabo pelos Governos, que passaram pela inclusão da escola nessas comunidades, revelaram-se eficientes, afirma Pedro Oliveira, do Programa para a Eliminação do Trabalho Infantil da OIT.

No entanto, com menos piada agora, o trabalho infantil tem vindo a reduzir-se, mas a um ritmo menor do que o desejado e ainda afecta 215 milhões de crianças no mundo, das quais 115 milhões exercem actividades perigosas, segundo fonte da OIT.

domingo, 22 de agosto de 2010

Miúdos aprendem a lidar com dinheiro

A ideia é da Universidade de Aveiro e vai dar os primeiros passos em Águeda, em Outubro próximo, e passa por familiarizar os mais novos com o Mundo do dinheiro.

À semelhança dos museus, zoológicos, monumentos, áreas protegidas, entre outros, esta iniciativa da Universidade de Aveiro e da Caixa Geral de Depósitos vai mostrar alguns espécimes do vil metal em vias de extinção, assim como as grandes fortunas do país, que já conheceram melhores dias.

Já agora preocupem-se em alertar os miúdos que no futuro nem todos vão ganhar os rodos de massa que ganham o Ronaldo, o Mexia, o Bava ou o Mourinho.

Falando mais a sério, este projecto nacional é para menores dos sete aos 17 anos aprenderem a lidar com o dinheiro.

O projeto, designado “Educação+”, promovido pela Universidade de Aveiro e a desenvolver em colaboração com a Caixa Geral de Depósitos, visa “contribuir para a formação de consumidores mais informados e mais conscientes da realidade financeira e dos desafios do dia a dia”.

No âmbito do “Educação+”, “que será em breve apresentado ao Ministério da Educação”, está a ser preparada uma exposição itinerante, que se estreia a 06 de outubro em Águeda e que depois percorrerá outros municípios de Norte a Sul do país.

No meu tempo não havia iniciativas destas, mas guardo, para sempre, os conselhos sábios e irónicos do meu saudoso avô: "Poupa quando tiveres dinheiro, porque quando não tiveres já poupas por natureza e forçadamente".

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A evolução da espécie

Ainda há dias li num dos jornais do território Bairrada que os "especialistas" da genética "aporcalhada" estão a testar uma nova raça de leitões, dita mais apropriada para assar, mas isso é assunto para falarmos mais para o Inverno (e com mais tempo), até porque cruzamentos de raças nunca se sabe o que pode dar... Não vá um dia destes aparecer na travessa de um dos nossos restaurantes um típico "Leitenstein" ou um leitão Dolly, enfim.

Mas hoje falamos da , aparente, evolução de outra espécie: os gatos. Fiquei deveras surpreendido com uma placa junto a uma residência (ver foto) com o aviso de que o gato morde. Pois sim, só se for ao periquito. Das duas uma, ou a malta já inventa tudo para não ter visitas e afugentar os vendedores porta-à-porta, ou então estamos perante uma perigosa raça de felídeos, do tipo Persa Bull, DoberSiamês, ou um RottRagdoll.

A propósito da natural (sobre)valorização que fazemos dos nossos animais de estimação, lembrei-me de uma antiga piada sobre gatos, que deixo a seguir.

Um rapaz de Anadia, filho de boas famílias, foi estudar para a UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), e cometeu a estupidez de gastar o dinheiro todo que o pai lhe tinha dado no primeiro mês do primeiro período.
Desesperado e teso, lá teve que engendrar uma maneira de conseguir uns tostões ao seu velhote, e então telefonou-lhe:
- Olá, pai, tudo bem? Olha, aqui a faculdade de veterinária arranjou a maneira de ensinar os animais a falar e, se quiseres, eles aceitam o Tareco no curso.
- Epá, sério? Mas isso é óptimo, até porque dava jeito ter cá em casa alguém com quem falar quando estás fora. Que temos que fazer para isso?
- É fácil, basta mandares o bicho acompanhado de 1000 euros.
O pai mandou o gato e o dinheiro. Um mês depois já não restava dinheiro e o rapaz voltou a engendrar nova estratégia, quando o pai lhe ligou.
- Então, filho, como estão as aulas do Tareco?
- Estão bem, nem queiras saber. Nem vais acreditar, pois agora os meus professores querem pô-lo num curso de leitura!
- Epá fantástico. Como é que se faz para o inscrever nisso?
- É fácil, manda 2500 euros e deixa comigo!
Entretanto acabou o primeiro período, e o estudante voltou para casa (teso) e como não havia maneira de explicar ao pai o sucedido decidiu matar o gato.
Chegado a casa foi logo questionado sobre o paradaeiro do inteligente gato. O filho explicou:
- Esta manhã, quando estava a arrumar tudo para vir de férias, o Tareco estava sentado no sofá a ler o jornal, tirou os óculos e perguntou-me:
- Olha lá, David, o teu pai ainda se anda a esfregar na filha do sapateiro?
O pai interrompeu, assustado:
Ó david tu dá-me um tiro nesse gato antes que ele fale com a tua mãe!
- Já dei, pai!
- Boa, lindo menino.

domingo, 15 de agosto de 2010

Banco de Cantanhede chumbou nos testes de stress do Verão

Depois de ler que clientes da Caixa Geral de Depósitos de Cantanhede não conseguiram levantar dinheiro porque a agência não tinha "saldo" disponível, comecei a duvidar dos resultados dos testes de stress feitos recentemente e que davam conta que os bancos portugueses estão preparados para qualquer tsunami financeiro que possa ocorrer.

De facto, parece que aquela dependência bancária bairradina não ultrapassou os testes de stress de Verão ou da Emigração e teve que negar dinheiro aos clientes.

Parece piada mas entrar num banco, tentar fazer um levantamento e vir de mãos vazias é coisa quem nem ao diabo lembra. É do tipo de querer viajar numa auto-estrada e não haver tickets para retirar na máquina, ou quem sabe ir a um posto da GNR e não haver impressos para registar uma queixa.

Deve sentir-se muito mal um solícito funcionário dizer ao cliente que não tem dinheiro mas que pode dirigir-se a um outro banco ali perto e levantar uns tostões.

Realmente diz o slogan que a "CGD é o banco de todos nós" e como todos nós estamos mesmo sem pilim, até que não é descabido ir ao banco e ele estar como os portugueses, com o forro dos bolsos para fora.

Já agora vejam a notícia que dá conta que um cliente tentou levantar 12 mil euros, mas como o banco não tinha fundo de maneio entrou em negociações e ainda baixou até aos 9 mil euros, mas nem assim. Leiam aqui a notícia completa no Diário de Coimbra.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Em Oliveira do Bairro é tudo a dobrar

Ainda há bem pouco tempo o Bairradices falava aqui no exagero de placas de sinalização na Mamarrosa ou na dulpa inauguração do pólo educativo de Oliveira do Bairro aqui e, sinceramente, comecei a pensar se este não era um típico sintoma aliado à ingestão de conhecidos néctares bairradinos, porque o calor obriga a isso.

Agora, com o anúncio da passagem da Volta a Portugal em Bicicleta pelo município caiu por terra a tese do "ver a dobrar" porque é mesmo verdade. A volta a pedal vai ter dupla passagem pela meta de Oliveira do Bairro, junto à Câmara, já esta sexta-feira (dia 13).

Pegando na carga supersticiosa desta sexta-feira até é bom ter duas passagens pela meta, não vão os azarados perder o espectáculo na primeira passagem e assim ficam sempre com a segunda oportunidade, salvo se não forem daqueles inveterados fiéis do azar.

A coisa promete, a autarquia investiu numa chegada à portuguesa do desporto que cativa os tradicionais seguidores da modalidade, mostrando aos municípios vizinhos que consegue ter capital para investir numa prova que muito diz aos oliveirenses.

Com toda esta festa rija programada, só me restam dúvidas quanto a duas questões, a primeira das quais é uma preocupação porque na Mamarrosa continua em exposição aquele aglomerado de placas para quem chega de Cantanhede (o que vai acontecer na sexta-feira), o que poderá distrair a caravana. A outra questão é mais geográfica, pois já revirei, por várias vezes, o programa oficial da Volta a Portugal e ainda não consegui perceber por que parte exacta da Alameda da Cidade vão passar os ciclistas.


Programa de festas completo da 8ª etapa da volta a Portubal em Bicicleta pode ver-se aqui

domingo, 8 de agosto de 2010

António Mexia na conta de um habitante de Vilamar

Numa rápida leitura pelos jornais da região nesta época de quase "defeso" no jornalismo local, onde pouco se fala para além da Volta a Portugal (se é que volta) e nos incêndios (esses sim, infelizmente, regressam todos os anos), encontrei uma notícia preocupante, que tem a ver com energia eléctrica e taxas mal cobradas para quem usufrui daquele serviço.

A história é avançada pelo Jornal da Bairrada e dá conta de um consumidor da EDP de Vilamar (Cantanhede) que quase ficou em "choque" por lhe ter sido cobrada uma quantia de 800 e tal euros.

Diz o jornal que aquele contador de electricidade registava consumos eléctricos três vez mais do que na realidade acontecia. E diz que "perante uma factura de 802 euros, Filipe Marques, proprietário da casa, desconfiado de que algo não estava bem, resolveu instalar, por conta própria, um outro contador entre a saída do contador da EDP e a entrada do quadro eléctrico".

"Filipe Marques nem queria acreditar quando descobriu que o contador da EDP registava consumos três vezes superiores ao que na realidade acontecia. O lesado justifica que, desta forma, conseguiu encontrar explicação para a factura de 802 euros de energia eléctrica, mas não evitou que o dinheiro fosse levantado da sua conta bancária", pode ler-se no jornal, que aponta também que o consumidor "não baixou os braços e insistiu até que a situação fosse resolvida. E afirma que, “estranhamente, a EDP pediu 200 euros para que o contador fosse sujeito a uma aferição”. “Não entendo. O contador é da EDP, pago o aluguer e ainda pedem 200 euros para que o mesmo seja aferido”, desabafa Filipe Marques.

O jornal não consegiu ouvir a EDP mas sabe que, entretanto, a verba cobrada a mais já foi devolvida a Filipe Marques, actualmente a usufruir de um novo contador.

É caso para dizer que a equipa do administrador maior do grupo das energias, António, Mexia, literalmente, na conta deste contribuinte.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Expofacic voltou a ter tudo ao monte

Estive na edição deste ano da Expofacic, em Cantanhde, e vi, literalmente, um monte de (licor) Merda (ver foto).

Esta feira já nos habituou a outros aglomerados, senão vejamos: 5oo expositores, 43 tasquinhas, 416 mil visitas e muitos mais números que reflectem a grandiosidade da coisa.

Até o amigo Tony juntou mais de 70 mil pessoas, batendo os recordes da própria feira e até dos pic-nics do Modelo, com a particularidade da malta não precisar de levar um lenço ao pescoço ou outro adereço do solidário merchandising daquela cadeia de supermercados.

E por aqui fico, só queria mesmo testemunhar que fotografei aquele monte de (licor de) merda na Expofacic.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Verão Total é com Litério Marques

Anadia foi a capital do Verão Total da RTP nesta terça-feira. Pelas câmaras do canal público português desfilaram as figuras mais emblemáticas daquela cidade bairradina, com o presidente da Câmara, Litério Marques, a ser aguardado pelos milhares de espectadores locais - e em casa - para desmistificar, finalmente, a questão das contra indicações do espumante local.

Carlos Alberto Moniz lança o desafio ao autarca: Então senhor presidente, o espumante de Anadia é assim tão bom como se diz?

Litério Marques, sempre com a prontidão do costume, lá respondeu: Então não é amigo Moniz. É bom e não tem aqueles efeitos secundários que a malta do Face Oculta de Anadia anda a apregoar.

É claro que o diálogo não foi este. Mas se fosse trazia alguma qualidade à manifestação de Verão da RTP por terras anadienses.
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