Que se cuidem os grandes locais de culto do país, pois Águeda assume-se, a passos largos, como a grande catedral do milagre. O mês de Agosto foi a prova disso mesmo e se houve milagres previsíveis, outros nem por isso e nem ao diabo lembraram.
Começamos pelo Milagre da Urgueira, ou seja, pelo gesto desenfreado, destemido e destrinçado de um homem da serra, de fato de burel e de cravo nas ventas. Falo de Manuel Farias (qualquer dia pelos seus feitos, quem sabe, passará a chamar-se Manuel Faz) o já rotulado milagreiro da zona serrana de Águeda, que anualmente brinda os romeiros da Urgueira com a entrada num forno comunitário a 250 graus(quentinho, pois) para depositar uma broa, que este ano, dada a crise, foi na ordem dos 80 quilos.
A tradição, pelos vistos, ainda é o que era pelas encostas, ainda aguedenses, da Serra do Caramulo, onde este homem e todo um staff da Associação Etnográfica Os Serranos recria “O Milagre da Urgueira”.
Entretanto, fonte próxima do destemido serrano, garantiu ao Bairradices que o Farias (irrequieto por natureza nestas coisas da cultura) decidiu entrar no forno desde 1996, altura em que diz ter perdido a paciência para estar, como muito dos seus conterrâneos, a torrar de papo para o ar na Barra ou na Costa Nova. Basta uns segundos no forno, com todos aqueles graus, que a coisa fica parecida com um solário e se a desidratação ameaçar não faltará o “Método do Jacinto” (tanto faz que seja branco como tinto).
Mesmo com a dedicação que se conhece a este evento histórico, o certo é que outros houve por Águeda neste mês de Agosto, que acabaram por relegar o Milagre da Urgueira para uns furos abaixo, mas também pudera ninguém estava à espera mesmo que a famosa “Casa do Engenheiro” viesse mesmo abaixo.
No então, à espera de um milagre parece estar a relação entre a Câmara de Águeda e a Associação Comercial local, que vai denotando a existência de divergências entre elas, embora em vésperas da Festa do Leitão (e sendo as duas entidades que organizam o certame) as coisas parecem estar como o Forno da Urgueira uma semana depois da festa, bem mais frias.
Sinceramente, não sei bem qual é o motivo do arrufo entre a autarquia e a associação, mas deixo um conselho ao senhor presidente da ACOAG: Amigo Castilho, conforme tem feito na sua actividade profissional, enterre o assunto de vez, pois como o senhor tão bem sabe “a vida são só dois dias”… e um já lá vai.
Começamos pelo Milagre da Urgueira, ou seja, pelo gesto desenfreado, destemido e destrinçado de um homem da serra, de fato de burel e de cravo nas ventas. Falo de Manuel Farias (qualquer dia pelos seus feitos, quem sabe, passará a chamar-se Manuel Faz) o já rotulado milagreiro da zona serrana de Águeda, que anualmente brinda os romeiros da Urgueira com a entrada num forno comunitário a 250 graus(quentinho, pois) para depositar uma broa, que este ano, dada a crise, foi na ordem dos 80 quilos.
A tradição, pelos vistos, ainda é o que era pelas encostas, ainda aguedenses, da Serra do Caramulo, onde este homem e todo um staff da Associação Etnográfica Os Serranos recria “O Milagre da Urgueira”.
Entretanto, fonte próxima do destemido serrano, garantiu ao Bairradices que o Farias (irrequieto por natureza nestas coisas da cultura) decidiu entrar no forno desde 1996, altura em que diz ter perdido a paciência para estar, como muito dos seus conterrâneos, a torrar de papo para o ar na Barra ou na Costa Nova. Basta uns segundos no forno, com todos aqueles graus, que a coisa fica parecida com um solário e se a desidratação ameaçar não faltará o “Método do Jacinto” (tanto faz que seja branco como tinto).
Mesmo com a dedicação que se conhece a este evento histórico, o certo é que outros houve por Águeda neste mês de Agosto, que acabaram por relegar o Milagre da Urgueira para uns furos abaixo, mas também pudera ninguém estava à espera mesmo que a famosa “Casa do Engenheiro” viesse mesmo abaixo.
No então, à espera de um milagre parece estar a relação entre a Câmara de Águeda e a Associação Comercial local, que vai denotando a existência de divergências entre elas, embora em vésperas da Festa do Leitão (e sendo as duas entidades que organizam o certame) as coisas parecem estar como o Forno da Urgueira uma semana depois da festa, bem mais frias.
Sinceramente, não sei bem qual é o motivo do arrufo entre a autarquia e a associação, mas deixo um conselho ao senhor presidente da ACOAG: Amigo Castilho, conforme tem feito na sua actividade profissional, enterre o assunto de vez, pois como o senhor tão bem sabe “a vida são só dois dias”… e um já lá vai.
1 comentário:
Pequena correcção: quem organiza a Festa do Leitão é a ACOAG. A Câmara é um (o principal) parceiro da associação, e a sua "função" limita-se ao programa de animação do evento.
Cumprimentos...
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