quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O poético circo eleitoral


Estão eleitos os mandatos
Acabou-se o circo eleitoral
Uns não passaram de candidatos
E outros não ficaram nada mal

Na Bairrada não houve surpresas
Na hora de contar os papéis
Houve sim muitas certezas
E muitos dedos sem anéis

Muitas foram as promessas
Disparates então foram mil
Muitos políticos ficaram às avessas
Tudo por causa do voto vil

Em Águeda houve um Gil demolidor
Que dizimou o regressado Azevedo
Nadais foi seu antigo vereador
E agora, presidente, comanda sem medo

Em Oliveira do Bairro a bomba foi Mário João
Destruiu Gala, outro regressado
Que devia ter ficado em casa a gozar a pensão
Do que ter saído dali depenado

Em Anadia a história não foi nova
Com Litério a conseguir muito mais
De voto em voto deu a prova
Que derrota o Pintado, a Céu e outros que tais

Em Cantanhede foi limpinho
Voltou a ganhar o partido da chaminé
João Moura recandidatou o seu grupinho
Deixando a oposição em rodapé

Termino com o concelho da Mealhada
Onde a catástrofe foi mesmo total
Carvalheira levou uma banhada
E o maior foi o Carlos Cabral

Todos cantaram vitória
Em mais uma noite eleitoral
Para uns veio a glória
Outros tomaram um “Melhoral”

2 comentários:

Anónimo disse...

Fantástico!
Na Mealhada linda
Carvalheira foi julgado
Andou na berlinda
armado em parvo.

Não rima lá mt bem mas é verdade.

Anónimo disse...

Anadia, a terra do vinho
Lá foi novamente Pintado
Sem se fazer de parvinho
Litério até ficou abismado...

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