Ao olhar esta foto (onde se vê um vereador socialista de uma Câmara da Bairrada e um estudante parisiense de filosofia) confesso que muita coisa improvável me passou pela cabeça, mas a primeira foi a recordação musical - provável - dos Trabalhadores do Comércio, cuja letra aqui deixo transcrita, terminando com o videoclip para o karaoke dos mais ousados.
Já agora (não sei se interessa) este instante foi captado na Mealhada. Mas vamos à música:
Chama-se "Taquetinho Ou Lebas No Fucinho"
Já num qu'ria mais cumer
Estava fartu dir pa escola
So gustaba de currer
E dandar ò xuto à bola
Num ixistem mais calções
Nem babeiros de catraiu
Já nem me dom incontrões
Cuando querem ieu num saiu.
Calessa boca
Num digas isso qu'é pecado
Olha cu pai e u jesus
Fica zangadu
Numcusta nada pur ser quem sou ser delicado
Taba fartu dir à missa
Pra rezar u padre nossu
Num gustaba mesmo nada
De cumer du que num gosto
Mimpingiam babuseiras
Só me qu'rian mudelar
Eram tantas as asneiras
E eu tinha que calar.
Calessa boca
Num digas isso qu'é pecado
Olha cu pai e u jesus
Fica zangadu
Numcusta nada pur ser quem sou ser delicado
So gustaba de currer
E dandar ò xuto à bola
Num ixistem mais calções
Nem babeiros de catraiu
Já nem me dom incontrões
Cuando querem ieu num saiu.
Calessa boca
Num digas isso qu'é pecado
Olha cu pai e u jesus
Fica zangadu
Numcusta nada pur ser quem sou ser delicado
Taba fartu dir à missa
Pra rezar u padre nossu
Num gustaba mesmo nada
De cumer du que num gosto
Mimpingiam babuseiras
Só me qu'rian mudelar
Eram tantas as asneiras
E eu tinha que calar.
Calessa boca
Num digas isso qu'é pecado
Olha cu pai e u jesus
Fica zangadu
Numcusta nada pur ser quem sou ser delicado
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