Afinal nem tudo foi prejuízo na edição de 2010 do Carnaval da Mealhada. Um ano depois acabamos por descobrir que a Associação do Carnaval, depois daquele embróglio do "rei morto, rei posto", onde se anunciou um rei que já era rei de uma escola no Brasil, acabou por transformar essa leviandade em investimento.
Se bem se recordam, a Associação do Carnaval "contratou" o senhor Leão para ser rei e nem se lembrou que era preciso um contrato assinado e vai daí e manda fazer cartazes e toda a propagando do evento. Dias após ter sido apresentado como rei na Mealhada, o senhor Eriberto Leão era apresentado também como a figura de proa de uma escola brasileira no Carnaval do Rio de Janeiro. Tal facto obrigou a associação a retirar os cartazes da rua e encontrar uma nova vedeta brasileira. Apupos não faltaram dirigidos a quem manda no Carnaval da Mealhada, mas agora, um ano depois, o Bairradices torna público que afinal nem tudo foi prejuízo e, como manda a actual conjuntura, Saldanha e seus pares "exportaram" para Águeda pedaços do Carnaval da Mealhada, curiosamente aqueles pedaços já condenados ao lixo, assim num género de negócio parecido com aquele do Ferry-Boat vendido ao senhor Chavez da Venezuela.
E foi com enorme surpresa que vi, num dos registos do Carnaval de Águeda do ano passado, os famosos cartazes do senhor Eriberto Leão a servirem de adorno ao traje de algumas crianças (ver foto). Dei por mim logo a pensar que esta "exportação" interna de saberes só pode ser profícua. Afinal nem tudo foi tão mau naquele ano no Carnaval da Mealhada... perguntem lá à escolinha que usou os cartazes do Leão se a coisa até não ficou barata.
No entanto, com todo este espírito reciclador e de expansão do Carnaval pelo território Bairrada, a associação continua a ser molestada pelas Finanças para pagar umas famosas contra-ordenações por erros do passado. É pena, porque se outrora houvesse cartazes inutilizados de reis que não o foram, poderia aproveitar-se o verso para fazer recibos e outros documentos contabilísticos.
Se bem se recordam, a Associação do Carnaval "contratou" o senhor Leão para ser rei e nem se lembrou que era preciso um contrato assinado e vai daí e manda fazer cartazes e toda a propagando do evento. Dias após ter sido apresentado como rei na Mealhada, o senhor Eriberto Leão era apresentado também como a figura de proa de uma escola brasileira no Carnaval do Rio de Janeiro. Tal facto obrigou a associação a retirar os cartazes da rua e encontrar uma nova vedeta brasileira. Apupos não faltaram dirigidos a quem manda no Carnaval da Mealhada, mas agora, um ano depois, o Bairradices torna público que afinal nem tudo foi prejuízo e, como manda a actual conjuntura, Saldanha e seus pares "exportaram" para Águeda pedaços do Carnaval da Mealhada, curiosamente aqueles pedaços já condenados ao lixo, assim num género de negócio parecido com aquele do Ferry-Boat vendido ao senhor Chavez da Venezuela.
E foi com enorme surpresa que vi, num dos registos do Carnaval de Águeda do ano passado, os famosos cartazes do senhor Eriberto Leão a servirem de adorno ao traje de algumas crianças (ver foto). Dei por mim logo a pensar que esta "exportação" interna de saberes só pode ser profícua. Afinal nem tudo foi tão mau naquele ano no Carnaval da Mealhada... perguntem lá à escolinha que usou os cartazes do Leão se a coisa até não ficou barata.
No entanto, com todo este espírito reciclador e de expansão do Carnaval pelo território Bairrada, a associação continua a ser molestada pelas Finanças para pagar umas famosas contra-ordenações por erros do passado. É pena, porque se outrora houvesse cartazes inutilizados de reis que não o foram, poderia aproveitar-se o verso para fazer recibos e outros documentos contabilísticos.
1 comentário:
Deveras interessante!!
Sandro Alves
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