Curiosamente, os fogos de Inverno no concelho da Mealhada parecem afectar zonas onde o brasido é intenso (ou deveria ser). Depois do relato de um incêndio no quarto da residencial (?) As Camélias, que demos conta aqui no Bairradices, fomos alertados para um novo sinistro, também ele numa zona inflamável da Mealhada: a típica zona da Cova d'Areia (que está para a Mealhada como De Wallen está para Amesterdão).
A notícia, espelhada também num semanário da Mealhada, dá conta da forma como os bombeiros daquela cidade abraçaram o sinistro, muito mais contidos que os vizinhos de Pampilhosa, até porque, cinco homens e uma só viatura deram "conta do recado", sem qualquer tipo de exagero, e de uma eficácia tal que não permitiu a propagação das brasas.
Para evitar futuras ocorrências não seria melhor isolar estas "fontes de calor" do material combustível que são os eucaliptos? Pensem nisso, pois até há vinhedos por aquelas paragens, menos perigosos, que em contacto com estas fontes caloríficas podiam resultar na descoberta de novas castas vinícolas, como a "baca" ou "bocal" ou ainda "tourita nacional", ou então reforçar castas existentes como a "Carrega Burros", "Negra Mole", "Grossa", "Gorda", "Corropio", "Bastardo", "Estreito Macio" ou um sugestivo "Dedo de Dama".
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