Confesso que ainda não estou refeito do impacto de uma das últimas exposições do Museu do Vinho da Bairrada - que combinou pipas e miúdas giras, vejam aqui - e eis que aquele espaço volta a tentar-me, desta feita com uma super, mega, hiper tela em homenagem ao espumante.
Diz quem sabe, que aquela é a maior tela nacional pintada à mão, de tributo ao espumante, capaz de causar ao visitante a sensação de uma enorme bebedeira, piela ou mesmo berzundela só por apreciar tamanha expressão artística aliada a um produto local, de efervescente excelência.
A peça está integrada no novo núcleo de exposições temporárias, a inaugurar naquele espaço no próximo dia 29 de Janeiro, tem mais de 30 metros quadrados e resulta de um projecto criativo do artista plástico Mário Vitória, dando resposta a um desafio do Museu do Vinho.
Com tanto tamanho e tanto realismo, só podemos sugerir: "Seja Responsável olhe a tela com moderação". Até porque não será apenas esta tela a mexer com os nossos sentidos já que o artista apresenta ainda um vasto leque de pinturas, quase todas de grande dimensão, criadas em torno da temática do vinho e dos motivos associados ao precioso néctar.
Para dar crédito à festa, importa referir que a mostra é uma organização conjunta entre o Município de Anadia (com um presidente sensível para estas questões, muita mesmo, dizem), a Adega Cooperativa de Cantanhede (também com sensibilidade para o sector, embora diferente da do autarca), a Adega Luís Pato, a Quinta dos Abibes e a Quinta do Ortigão (três dos grandes embaixadores do néctar bairradino).
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