De região para região e até e país para país há um sem
número de coisas que são realmente intrínsecas. Digo isto porque os
portugueses, em geral, e os bairradinos, em particular, tem como predisposição
natural meter e tirar rolhas… é algo endógeno (e com este já vou em dois
palavrões, apenas para explicar que somos bons com as rolhas e fazemos maldades
com saca-rolhas, mas isso é outro assunto).
Bem, tirar a rolha de uma garrafa é algo mesmo muito usual
entre nós, é prática corrente do quotidiano, nem precisa de grandes comentários.
Agora o processo inverso já tem muito que se lhe diga, pois, abusamos da
expressão “mete uma rolha”. Alguém solta ventosidades anais e de imediato
alguém diz: Mete uma rolha pá! Quando queremos calar alguém lá vem a frase: “Mete
uma rolha”. E quando um organismo, instituição, empresa ou clube desportivo
quer fazer silêncio impõem-se a “Lei da Rolha”, pois.
Isto tudo a propósito do que assistimos esta quinta-feira
pela Bairrada, mais concretamente por Oliveira do Bairro, onde a Associação
Rota da Bairrada, num acto de dar com a rolha nas vistas, optou por meter não
uma rolha mas um rolhão num dos espaços públicos daquela cidade. Não sabemos,
no entanto, se aquele gesto é para camuflar algum mau cheiro ou para silenciar
algo de gigantesco… aguardemos.
Já agora, sabem a anedota das duas rolhas? Ehehehe. Espero que sim.
E por falar em coisas em que somos mesmo bons, vamos lá
ouvir este momento imprevisivelmente cultural. Como fazia falta uma rolha para
calar este tipo… ouçam:
1 comentário:
Deve haver alguma confusão, na Bairrada tiram-se é muitas rolhas...
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