O arrojo jornalístico do Diário de Coimbra chegou aos píncaros da fama esta semana ao "denunciar", em título que «Tráfico de droga chega ao Tribunal de Cantanhede», dando-nos a ideia de que o negócio proliferou-se de tal maneira ao ponto de qualquer lugar (mesmo a casa da justiça) servir para aquela actividade comercial paralela, assim tipo nos intervalos das audiências ou no meio de volumosos processos (aqui o pó não é branco, é poeira mesmo em alguns processos sepultados há anos no tribunal).
Sem cuidar ter tento na escrita com o infeliz título, o arrojado (quiçá brincalhão) criador da tal peça jornalística insiste na tese da "promiscuidade" no assunto quando a determinada altura "entra a matar" e diz que dois traficantes «...Fábio e Adão são "clientes" habituais das autoridades policiais e da justiça".
Sem comentários:
Enviar um comentário