O Leitão, que pensamos ter todo o esplendor e sabor no nosso território vinhateiro, vai fazendo as delícias um pouco por todo o planeta, conseguindo surpreender-nos... E de que maneira. Até mesmo mais que aquele de Negrais.
Nos pedacinhos mais recônditos deste Mundo há sempre um português. Mesmo em locais onde não se pensaria sequer, que existisse vida lá aparece um português - com bigode farfalhudo e de axilas peludas que a manga cava deixa destacar, a "fazer pendant" com o palito na boca e com a unhaca gigante no mindinho - a regozijar-se perante os amigos pelos seus feitos culinários "exportados" de Portugal: Churrascos "au carbon".
É nesses mediáticos encontros de lusos barriganas além fronteiras que lá vão saindo umas ideias fantásticas, orientadas, naturalmente, para satisfazer o estômago, ou melhor, o apetite mais voraz. Na minha ronda pela Internet à procura de algo para escrever (já que a Bairrada ficou sem grandes assuntos depois da visita de Cavaco Silva, na semana passada a Oliveira do Bairro), encontrei vestígios de um desses encontros: Uma imponente caneca alusiva à Confraria do Leitão da Baviera.
Confraria do Leitão da Baviera... Soa bem, sim senhor. Soa tão bem quanto a Confraria do Strudel de Maçãs de Aguada de Cima (Águeda), ou a Liga dos apreciadores e amigos do Kasseler à Moda de Portunhos (Cantanhede)... Ou quem sabe mesmo a Confraria da Vichyssoise da Mealhada, até porque, neste caso, há geminações locais com gentes de França.
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