Diz-se que aquele especialista em assuntos do foro íntimo feminino adaptou a receita portuguesa à cozinha mineira (Minas Gerais, não confundir com outras minas nem fazer alegorias parvas à profissão dele) que aprendeu com o avô, para fazer o leitão a "pururuca".
A iguaria pôde ser apreciada no Festival Internacional de Cultura e Gastronomia de Tiradentes (nome engraçado para o local de um congresso de dentistas, mas vamos continuar a falar do ginecologista). O almoço foi o famoso “Leitão do Luiz – Pururuca de Tiradentes”. O chef, empresário e médico ginecologista, Luiz Ney, reuniu na sua pousada cerca de 200 pessoas que puderam assistir ao vivo a todos os passos da preparação do bicho.
De acordo com o especialista Luiz, o prato leva uma semana para ficar pronto, “são sete dias no tempero e sete horas para assar". Se formos a ver é exactamente o tempo médio para debelar uma Candidíase Vaginal. Aqui fica bem patente a interdisciplinaridade do especialista que aproveitou o saber da medicina para o adaptar à ciência da gastronomia... Até porque para fazer a Pururuca este chef vanguardista criou um próprio "pururucador" para conceber o petisco. Não vi o apetrecho mas deve assemelhar-se a um bico de pato gigante, que deverá servir igualmente para verificar o bom estado sanitário do leitão antes de cozinhar, realizando um simples exame de Papanicolau.
Definição de Pururuca aqui
Nota: A foto não tem rigorosamente nada a ver com o texto, mas para não ferir susceptibilidades optei por este quadro cómico, também com o leitão em pano de fundo, a ser servido por malta que parece trabalhar para a SUMA, na recolha de lixo.
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