A coisa até esteve bem animada, mas sinceramente jogar “matrecos” sem umas bejecas, sem tremoços e sem a m… da moeda a encravar sistematicamente no “moedeiro” não é competição nenhuma. Isto parece mais um género de encontro de sueca com a malta equipada com sapatos de sola antiderrapante ou uma prova de atletismo de calça de ganga e moccassins, ou até um torneio de “malha” de fatinho e com a bela da gravata a esbarrar no piroco do pino cada vez que a malta se abaixe para apanhar a malha.
Há coisas que só têm magia nos locais habituais, como tascas, cafés, casas de pasto e afins… e quando lhe dão um cunho de competição formal… lá se vai o encanto, lá se vai a tradição e os costumes. Onde se viu jogar matrecos com árbitros? Assim não há litígios e às vezes escaramuças, que acabam sempre em mais uma rodada de cevada para a malta.
Mas o mais curioso – e para mim, confesso, surpreendente – é termos uma Federação Nacional de Matraquilhos. Boa. E se fosse um desporto olímpico ninguém nos tirava mais umas medalhitas porque nisto somos bons.
Mas agora questiono: Porque raio está o Gilberto Madaíl (e o seu vice-amigo Amândio) na Federação Portuguesa de Futebol? Sem querer ferir a malta federada dos matrecos acho que essa era a Federação perfeita para aquelas e outras figuras do futebol nacional. Pelo menos – acho – o estrago não era tanto.
A propósito dos matraquilhos, deixo uma grande pérola da música portuguesa. Lembram-se dos Fúria do Açúcar com o João Melo? Então ouçam, é o máximo.
E viva Anadia pela tradição de pôr a malta a jogar matrecos num centro de alto rendimento.
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