O Partido Socialista continua esfrangalhado na Mealhada. Com a falta de oposição a agudizar-se nos ultimos anos até à chegada de Gonçalo Louzada (que um dia destes mostra à Mealhada que pode ser igual ou melhor que o Rui Moreira), o PS foi criando oposição interna, quase de "faca e alguidar".
"Liquidam-se" militantes, pede-se a cabeça a uns e fazem-se caça às bruxas a outros. Cabral ou Marqueiro, Odete ou Mamede, todos socialistas, mas cada um com uma leitura própria da realidade do concelho. E contrastes não faltam desde a obsessão pelo rigor do antigo presidente da Câmara à submissão do atual às questões das misericórdias, carnavais e outras coisas que tais. E o curioso é que ambos se cruzam na ala mais esquerda do partido, ou seja, Cabral vem da antiga APU e Marqueiro diz de boca cheia que é adepto de um socialismo, digo eu, situado entre o Zé Mota e, mais à direita, o Carlos Silva da UGT.
Tirando os preliminares que já vão longos, o propósito deste post tem a ver com as eleições internas desta sexta-feira que vêm marcar a amizade, companheirismo e lealdade no seio da família socialista, mais uma vez religiosamente dividida por um acto eleitoral, outra vez dentro de casa.
E como tem sido a postura do PS mealhadense, lá vêm os malfadados contrastes outra vez e estas eleições não fogem à regra, pois de um lado temos uma candidata "espalha brasas" e com a mania que parte a louça toda e do outro lado um tranquilo (demais) candidato, que até falar baixo sabe. Vai ser a luta dos engenheiros mas desta vez sem outro tipo de engenharias mesmo, pois parece que o grande "obreiro" do Luso que criou o actual presidente da Câmara parece ter pedido aposentadoria compulsiva e antecipada para as questões internas do partido.
É só novidades dentro do partido socialista (que ainda é o mais votado no concelho da Mealhada) e que se vai dando ao luxo destas quezílias nas barbas de uma oposiçao estranha, não a recente oposição que com o rótulo de independente começou a fazer mossa, mas sim a antiga oposição que agora não o é, pois se olharmos para a comissão de honra da candidatura do agora presidente da Câmara ficamos sem perceber o que une alguns ilustres (?) mealhadenses a Rui Marqueiro... ou será que até sabemos?
1 comentário:
Não diria melhor.
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