Enquanto os municípios vizinhos da Bairrada empurram entre si o itinerário do TGV, com a Mealhada armada até aos dentes contra as investidas do lado "inimigo" de Cantanhede e Anadia calma e serena a aguardar o melhor desfecho, por Águeda já se vão levantando grandes receios em relação ao projecto do comboio de alta velocidade e preocupações não faltam.
Mas que raio tem Águeda a ver com o TGV? - perguntam, e bem, os leitores. O Bairradices responde:
Como não há meio do projecto ir por diante, as preocupações de Águeda é que os entusiastas do carril continuem a aglutinarem-se, que nem sardinha em lata, na famosa automotora da Linha do Vouga, que cada vez mais se vê mal para carregar tanto passageiro entre Águeda e Aveiro (são tantos e tão poucos ).
Por outro lado, as preocupações aguedenses vão mais longe, com a iminência de ter que se reforçar a frota ferroviária para aquela linha, aumentando as probabilidades de acidente nas 1001 passagens de nível que o troço apresenta. Exagerámos um pouco, mas nem tanto, até porque o concelho de Águeda, em cerca de 24 quilómetros de via férrea tem 32 passagens de nível (!!!), que dá uma jeitosa média de uma por cada 750 metros.
Quando Mealhada, Anadia e Oliveira do Bairro discutem o "avant-garde" TGV, em Águeda espera-se uma solução para as passagens-de-nível da "terceiro mundista" Linha do Vouga, onde nada nem ninguém assume um futuro sustentado para a mesma. Qualquer dia, os aguedenses nem o "comboio" vão ver passar, nem tão pouco a via rápida que liga as duas cidades, ficando uma réstia de esperança de que a ligação com a capital do distrito acelere de forma aérea entre o Casarão e S. Jacinto, quem sabe na falta de desenvolvimento nas outras soluções... E porque não voltar a encarar o rio como forma rápida de chegar a Aveiro, em especial na altura de cheias em que uma bateira pode virar TGV, ou seja, Traineira de Grande Velocidade?
Mas que raio tem Águeda a ver com o TGV? - perguntam, e bem, os leitores. O Bairradices responde:
Como não há meio do projecto ir por diante, as preocupações de Águeda é que os entusiastas do carril continuem a aglutinarem-se, que nem sardinha em lata, na famosa automotora da Linha do Vouga, que cada vez mais se vê mal para carregar tanto passageiro entre Águeda e Aveiro (são tantos e tão poucos ).
Por outro lado, as preocupações aguedenses vão mais longe, com a iminência de ter que se reforçar a frota ferroviária para aquela linha, aumentando as probabilidades de acidente nas 1001 passagens de nível que o troço apresenta. Exagerámos um pouco, mas nem tanto, até porque o concelho de Águeda, em cerca de 24 quilómetros de via férrea tem 32 passagens de nível (!!!), que dá uma jeitosa média de uma por cada 750 metros.
Quando Mealhada, Anadia e Oliveira do Bairro discutem o "avant-garde" TGV, em Águeda espera-se uma solução para as passagens-de-nível da "terceiro mundista" Linha do Vouga, onde nada nem ninguém assume um futuro sustentado para a mesma. Qualquer dia, os aguedenses nem o "comboio" vão ver passar, nem tão pouco a via rápida que liga as duas cidades, ficando uma réstia de esperança de que a ligação com a capital do distrito acelere de forma aérea entre o Casarão e S. Jacinto, quem sabe na falta de desenvolvimento nas outras soluções... E porque não voltar a encarar o rio como forma rápida de chegar a Aveiro, em especial na altura de cheias em que uma bateira pode virar TGV, ou seja, Traineira de Grande Velocidade?
1 comentário:
Só o asno do Litério é que nada faz. Vamos ter o TGV a cortar Anadia em dois e o Litério está a ver a banda passar. Depois vai fazer um grande alarido e fazer manifs. Fora com o velho caduco...
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